Economia

Bovespa sobe 1,82%, e dólar avança 0,76%, a R$ 1,574

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postado em 05/08/2008 13:48
O mercado acionário recupera terreno nesta terça-feira, após descer para o menor nível desde janeiro, com a saída de investidores estrangeiros e o pessimismo quanto a economia americana. O Federal Reserve (banco central dos EUA) revela às 15h15 a nova taxa básica de juros local, hoje em 2% ao ano. A maioria dos analistas do setor financeiro conta com a manutenção dos juros nesse nível, e concentra as expectativas em torno do teor do comunicado pós-reunião. Nesse documento, os dirigentes do Fed fazem uma avaliação sintética da economia americana, o que influir no rumo dos negócios no decorrer da tarde. O Ibovespa, termômetro dos negócios, avança 1,82%, para os 56.623 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,12 bilhões. O dólar comercial é cotado a R$ 1,574 para venda, em alta de 0,76%. A taxa de risco-país marca 227 pontos, nível 0,43% inferior à pontuação final de ontem. Entre as primeiras notícias do dia, a inflação medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,45% --em linha com as expectativas do setor financeiro- após alta de 0,96% em junho, segundo a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). O banco Itaú informou lucro líquido de R$ 4,084 bilhões no primeiro semestre, ainda 1,69% acima dos R$ 4,016 bilhões anotados nos primeiros seis meses de 2007. Ontem, o rival Bradesco anunciou lucro de R$ 4,105 bilhões no mesmo período. No front externo, o ISM (Instituto de Gestão de Oferta, na sigla em inglês) revelou que o nível de atividade do setor de serviços nos EUA teve contração no mês de julho: o índice apurado pelo instituto teve leitura de 49,5 pontos, ante 48,2 em junho. O setor financeiro contava um índice ISM na casa dos 49 pontos. O banco britânico Northern Rock, nacionalizado em fevereiro, registrou perdas atribuídas líquidas de 592,2 milhões de libras (cerca de US$ 1,158 bilhão) no primeiro semestre, e espera-se que se mantenha no vermelho até 2011. A instituição financeira foi uma das ;vítimas" da crise mundial de crédito e, no final de julho, anunciou o corte de 1.300 postos de trabalho.

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