postado em 08/08/2008 15:10
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera instável e sem firmar tendência na jornada desta sexta-feira (8/08). A nova rodada de perdas nos preços das commodities afeta alguns papéis importantes da Bolsa. Por outro lado, o barril do petróleo a US$ 116 anima as Bolsas americanas, principal referência externa do mercado doméstico. Em Nova York, o barril é cotado a US$ 116,31, em declínio de 3,17%, mas já chegou a US$ 115,61 no decorrer do dia.
O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa paulista, tem leve baixa de 0,04%, para os 56.993 pontos. O giro financeiro é de R$ 2 bilhões, pouco abaixo do volume regular para o horário (14h10).
O dólar comercial é negociado a R$ 1,612 para venda, em alta de 1,25%. A taxa de risco-país marca 230 pontos, número 1,32% superior à pontuação final de ontem.
Na Europa, as principais Bolsas concluíram os negócios em terreno positivo, a exemplo de Londres, onde o índice FTSE valorizou 0,21%, e Frankfurt, onde o índice Dax avançou 0,27%. Em Nova York, o influente índice Dow Jones sobe 2,05%, apesar do prejuízo bilionário da Fannie Mae.
Uma das mais importantes empresas de hipotecas do EUA, a Fannie Mae anunciou prejuízo de US$ 2,3 bilhões no segundo trimestre, o triplo das perdas esperados por analistas do setor financeiro.
Front doméstico
No front doméstico, três índices de preços, com destaque para o IPCA, reforçaram a percepção de que o ritmo de reajuste de preços teve queda entre junho e julho. Os alimentos pressionaram menos e a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) desacelerou para 0,53% em julho, já que no mês anterior registrara alta de 0,74%. A primeira prévia do IGP-M de agosto surpreendeu e apontou uma deflação de 0,01%. Em julho, no mesmo período de apuração, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) tinha apontado variação de 1,55%. E o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) de 7 de agosto apresentou variação de 0,44%, ante 0,53% no período encerrado em 31 de julho.