Economia

Petróleo fecha em alta e passa de US$ 117 com queda nas reservas

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postado em 13/08/2008 18:22
O preço do petróleo fechou em alta nesta quarta-feira (13/08). A valorização do dólar diante do euro manteve o preço da commodity em ligeira alta, mas depois da divulgação do relatório semanal de estoques do Departamento de Energia dos EUA, o preço passou de US$ 117. O barril do petróleo cru para entrega em setembro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), encerrou o dia cotado a US$ 116, em alta de 2,64%. O preço máximo atingido hoje foi US$ 117,46 e o mínimo, US$ 112,87. Segundo o relatório, o estoque americano da commodity caiu em 400 mil barris na semana encerrada no último dia 8, contra uma expectativa de aumento de 500 mil barris, o que surpreendeu os analistas. Além disso, as reservas de gasolina no país caíram em 6,4 milhões de barris, contra uma previsão de queda de 2,2 milhões. Segundo analista, no entanto, a queda nos estoques de gasolina pode refletir uma produção menor das refinarias, diante da redução dos gastos dos consumidores --que estão tendo de enfrentar o galão (3,785 litros) a um preço médio em torno de US$ 3,80 - depois de ter chegado, no dia 16 de julho, a US$ 4,118. "Não há dúvida de que as refinarias estão produzindo menos gasolina", disse o analista Phil Flynn, da Alaron Trading. "A demanda está baixa, por isso por que estocar um produto que será um problema para vender?" Mesmo com o repique de hoje, analistas dizem ser pouco provável que o preço da commodity volte a alcançar as altas vistas no mês passado --quando o barril atingiu a marca recorde de US$ 147,27. Ontem, a Administração de Informações sobre Energia (EIA , na sigla em inglês, órgão ligado ao departamento) informou que a demanda por petróleo nos Estados Unidos caiu em 800 mil barris por dia, em média, no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Foi a maior queda em volume registrada nos últimos 26 anos. Em seu relatório mensal sobre estimativas, a EIA afirma que a queda na demanda foi provocada pela desaceleração econômica dos Estados Unidos e pelo impacto dos preços altos do petróleo. No dia 11 de julho, o barril chegou ao recorde de US$ 147,27; poucos dias depois, o galão (3,785 litros) de gasolina chegou ao nível recorde de US$ 4,1. Geórgia Continua no radar dos investidores a evolução dos acontecimentos na Geórgia; o presidente do país, Mikhail Saakashvili, afirmou nesta quarta-feira à rede de TV CNN que as forças russas avançam para a capital georgiana, Tbilisi, e tentam sitiá-la. Ontem, Saakashvili e o presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, assinaram um acordo pelo fim dos combates. Segundo o presidente francês, Nicolas Sarkozy, que intermediou as negociações entre as duas autoridades e levou o documento de Moscou a Tbilisi, afirmou que a aplicação das normas de não-agressão e de retração das tropas devem ser aplicadas já nesta quarta-feira. A crise começou na última quinta-feira (7), quando a Geórgia, aliada próxima de Washington, enviou tropas para retomar a Ossétia do Sul, uma região aliada da Rússia que declarou sua independência em 1992. Moscou, que apóia a secessão do pequeno território, respondeu enviando tropas ao país vizinho. A Ossétia do Sul é considerada uma importante rota de transporte de petróleo e gás natural na fronteira russa. A região proclamou sua independência da Geórgia em 1992, após a queda da União Soviética. O território conta com o apoio de Moscou para a separação - inclusive por abrigar muitos cidadãos russos--, mas a Geórgia não reconhece a independência.

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