Economia

Indústria de embalagem cresce 6,24% no primeiro semestre

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postado em 20/08/2008 18:43
A indústria de embalagem no Brasil registrou crescimento de 6,24% no primeiro semestre deste ano na comparação com igual período do ano passado, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira pela Abre (Associação Brasileira de Embalagem), em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas). O setor, que é considerado termômetro do aquecimento da atividade industrial brasileira, teve crescimento de 4,57% nos últimos 12 meses, o maior desde o segundo trimestre de 2005. A expectativa da Abre é que as empresas do setor fechem 2008 com crescimento de 2,5% da produção física e receitas de R$ 34,7 bilhões. "Os números da pesquisa mostram que a indústria de embalagens, mesmo com alguma acomodação no ritmo de crescimento da demanda interna de bens de consumo, materiais de construção e insumos agropecuários", afirma em comunicado. De acordo com o levantamento, a indústria de embalagem de metal obteve o melhor desempenho em produção física, com aumento de 20,30% no primeiro semestre ante igual período do ano passado, seguida pela indústria de embalagens de papel e papelão, crescimento de 2,78%, e pela indústria de plástico, aumento de 1,94%. Exportações. Segundo a Abre, as exportações diretas fechou o primeiro semestre com crescimento de 22,25% ante os seis primeiros meses de 2007, com faturamento de US$ 280 milhões. Por sua vez, a importação de embalagens vazias teve aumento de 32,64% no período, com receitas de R$ 211 milhões. Os setores usuários de embalagem que apresentaram melhor desempenho no primeiro semestre foram a indústria de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações, com aumento de 7,38% no volume de produção, vestuário e acessórios, 6,71% maior, e farmacêuticos, com 4,68%. O nível de emprego no setor também apresentou variação positiva de 4,24% entre no acumulado dos últimos 12 meses (considerando o fechamento do semestre em junho de 2008), totalizando 200 mil pessoas empregadas formalmente. "O estudo mostra boas perspectivas para 2008, com a indústria mantendo seu ritmo de crescimento e aumentando o seu ritmo de produção ao longo do segundo semestre", estima a Abre.

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