postado em 20/08/2008 21:02
A venda de motos e motocicletas no Distrito Federal registrou crescimento de 31,21% de janeiro a julho deste ano, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (20/08) pelo Sindicado dos Concessionários e Distribuidores Autorizados do DF (Sincodiv). Ao todo, foram vendidas 12.679 unidades nos sete primeiros meses de 2008, contra 9.663 no mesmo período do ano passado. Este mês, os concessionários que atuam no ramo venderam já venderam 2.361 motos. Em comparação ao mês cheio de junho, quando 2.224 unidades foram emplacadas, a alta foi de 6,16%. Frente ao mesmo mês do ano passado, cujas vendas somaram 1.431 unidades, o acréscimo foi ainda maior, de 64,99%.
Segundo Alessandro Raposo, proprietário da concessionária Saga Moto, no DF, e consultor do Sincodiv, o mercado, no momento, está favorável à venda das unidades de duas rodas em todo o país. ;Os bancos aumentaram facilidades e prazos para os consumidores porque sentiram aumento na demanda;, explica.
Em Brasília, o consultor aposta em uma alta na procura pelas motos em razão do trânsito intenso, cada vez com mais pontos de congestionamento. Segundo ele, a saída dos veículos está em alta em outras capitais pelo mesmo motivo e em razão dos preços das motos e motocicletas, bem mais acessíveis do que os dos carros de passeio.
Um modelo simples de moto, de 120 cilindradas, sai atualmente no mercado por aproximadamente R$ 5,5 mil. As motos mais caras, de 250 cilindradas - que consomem mais combustível - saem da loja com o primeiro dono por cerca R$ 10 mil, valor dos carros usados mais em conta.
No Distrito Federal, um modelo popular, com preço na faixa dos R$ 5 mil, liderou as vendas de motocicletas em julho deste ano: o Honda CG 125. Foram 623 unidades emplacadas, duas a mais do que as 621 comercializadas no mesmo mês do ano passado.
Acidentes
As motocicletas são uma opção prática e barata, mas podem também representar perigo. Elas foram as responsáveis por 22,5% dos acidentes com morte no Distrito Federal até junho deste ano, segundo informações do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF). Em primeiro lugar vêm os carros de passeio, envolvidos em 42% dos acidentes.