Economia

Governo do DF firma parceria com BNDES para ajuda técnica

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postado em 28/08/2008 19:43
O governo local assinou nesta quinta-feira (28/08) um convênio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que assegura assessoria técnica da instituição de fomento para estruturação de projetos de concessão ou tocados via Parcerias Público-Privadas (PPPs). O acordo será administrado pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), e é o primeiro firmado com o BNDES nos 48 anos de existência do DF. De acordo com o presidente da Codeplan, Rogério Rosso, o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social ajudará o Distrito Federal prestando consultoria e, ainda, na elaboração de estudos de engenharia, de tráfego, de caráter jurídico, entre outros. Também não está descartada a realização de aportes financeiros pela instituição em projetos do governo do DF que envolvam PPPs. ;As empresas parceiras do GDF podem se dirigir ao banco e solicitar determinado volume de recursos, já que a função do BNDES é apoiar a iniciativa privada em projetos, obras, programas e serviços que tenham relação com o desenvolvimento do país;, afirma. Engatilhados Entre projetos do governo local já engatilhados envolvendo PPPs que podem receber alguma forma de apoio do BNDES Rosso citou a construção de um novo bairro, o Mangueiral, próximo ao Jardim Botânico, que deve ter cerca de 30 mil habitantes. Falou também dos estudos para redução de custos de operação do metrô e das construções dos hospitais das cidades de São Sebastião e Recanto das Emas. Segundo o presidente da Codeplan, o GDF tem intenção de apostar nas Parcerias Público-Privadas, além dos empréstimos internacionais já negociados, para viabilizar suas ações. De acordo com Rosso, isso permite ao governo desenvolver projetos e disponibilizar serviços sem dispor de grandes volume de recursos públicos. "Com o crescimento da população, o governo aumenta suas demandas e, conseqüentemente, tem que dispor de um orçamento maior para atender à comunidade. As PPPs permitem esse atendimento mais rápido, sem a injeção de recursos públicos, que são destinados a áreas mais urgentes, como saúde e educação, por exemplo", declarou.

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