Economia

China vira o maior cliente de produtos agrícolas brasileiros

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postado em 05/09/2008 09:57
A China se consolida como principal destino dos produtos agropecuários do Brasil. De janeiro a agosto deste ano, as vendas para o mercado chinês cresceram 97,3%. Isoladamente, a China já concentra 13,1% das exportações brasileiras do agronegócio. Em segundo e terceiro lugares, aparecem os Países Baixos, com participação 9,4%, e os Estados Unidos, com 8,5%. Considerando blocos econômicos, a União Européia continua como principal destino, comprando 33,2% das exportações brasileiras do agronegócio. Em seguida, vêm a Ásia, com 24,9%, o Nafta (9,7%), e a Europa Oriental (7,9%). As informações foram distribuídas nesta quinta-feira (4/09) pelo Ministério da Agricultura, em nota sobre o desempenho da balança comercial do agronegócio. De janeiro a agosto, as vendas externas de produtos agrícolas renderam US$ 48,5 bilhões, um crescimento de 28% em relação ao faturamento de US$ 37,897 bilhões no mesmo período de 2007. O setor teve um superávit de US$ 40,6 bilhões, 25% maior do que os US$ 32,398 bilhões de janeiro a agosto de 2007. Os cinco principais setores que colaboraram para o bom resultado das exportações foram o complexo soja ( 71,4%), carnes ( 36,9%), produtos florestais ( 11,2%), complexo sucroalcooleiro, ( 5,4%) e café ( 16%). A receita cambial obtida com os embarques de soja em grão, farelo e óleo somou US$ 13,706 bilhões, contra US$ 7,997 bilhões em igual período de 2007. As exportações de carne vão superar em breve a marca de US$ 10 bilhões. Até agosto as vendas renderam US$ 9,845 bilhões. Em relação ao destino das exportações, além da China, destaca-se o crescimento dos valores para os seguintes destinos: Aladi (66,5%, excluindo os países do Mercosul), Ásia (60,8%), Europa Oriental (44,9%), Mercosul (24,5%) e União Européia (22,7%). Em agosto, as exportações do agronegócio somaram US$ 6,8 bilhões, aumento de 15,7% em relação a agosto de 2007. O superávit alcançou US$ 5,7 bilhões. Em 12 meses, as vendas externas atingiram a marca histórica de US$ 69 bilhões.

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