Economia

BNDES concluirá estudo sobre privatização de aeroportos até março

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postado em 05/09/2008 16:00
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou nesta sexta-feira (5/09)que o banco de fomento vai trabalhar na modelagem de privatização dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Viracopos, em Campinas, São Paulo. Segundo ele, dada a complexidade do estudo, a análise só deve ser concluída ao final do primeiro trimestre de 2009. "A determinação do presidente Lula é que se pense não apenas em 10 anos, mas se pense em 30 anos à frente. Será uma modelagem complexa e, por isso, ela vai consumir algum tempo", disse Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou estudos para a concessão à iniciativa privada dos aeroportos do Galeão e de Viracopos. O ministro, no entanto, não especificou o formato da concessão Coutinho destacou hoje que o mais complicado será a modelagem de privatização de Viracopos, porque será preciso praticamente construir um novo aeroporto para dar vazão ao projeto de crescimento esperado pelo governo O presidente do BNDES, que participou de um fórum que acontece na sede da instituição, adiantou que se após a conclusão da privatização houver algum concessionário privado que precise de financiamento, o banco estará aberto para analisar. Desembolsos Coutinho disse também que o aporte de R$ 15 bilhões feito pelo Tesouro Nacional ao banco de fomento será suficiente para equacionar os desembolsos da instituição em 2008 e parte de 2009. Entretanto, o executivo lembrou que, se a economia brasileira continuar crescendo ao ritmo que se está prevendo hoje, o banco terá de "trabalhar" para completar os recursos que serão necessários aos desembolsos no ano que vem Sobre o desempenho do banco divulgado ontem, que apontou ritmo menor de aprovações, o presidente disse que ainda é cedo para se avaliar se a queda é pontual ou se já representa uma acomodação. "Pelo que a gente tem em análise pela frente, a gente acha que é uma flutuação. Mas, em alguma hora, tem de se acomodar. Nada consegue crescer a 40% ou 30% indefinidamente. Em algum momento se acomoda. Mas isso não significa um retrocesso", afirmou

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