postado em 08/09/2008 18:03
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já disse que a descoberta de óleo na camada pré-sal é coisa de Deus, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, considerou nesta segunda-feira (8/09) a descoberta a ;boa estrela da fortuna;.
;A boa estrela da fortuna está sorrindo para o Brasil, e que bom que as descobertas de gás e petróleo na camada pré-sal ocorreu no governo do presidente Lula;, afirmou o ministro no seminário Desenvolvimento Econômico: Crescimento com Distribuição de Renda, que comemora os 200 anos do Ministério da Fazenda.
;Essas descobertas nos ajudarão a equacionar os problemas fiscais e possibilitar elevar o nível da educação no Brasil. Mas mesmo antes de podermos usufruir dos lucros, já conseguimos colocar o Brasil em uma rota de crescimento. A grande contribuição que o nosso governo deu foi o de ter realizado o sonho de ter crescimento econômico com distribuição de renda;, comemorou Mantega.
Histórico
Mantega fez um breve histórico das mudanças implementadas pelo Ministério das Fazenda desde os anos 80. Ele citou o fim da conta-movimentação entre o Banco do Brasil e do Banco Central, o que segundo ele, deu autonomia às duas instituições; a criação da Secretaria do Tesouro Nacional (STN); a criação do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) e a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O ministro também elogiou os avanços alcançados com o Plano Real.
;A desindexação da economia contribuiu para tirar a economia da inércia com o Plano Real;, disse o ministro, que fez questão de colocar todos os avanços econômicos alcançados até então como um processo cumulativo.
;Trata-se de uma história de sucesso. Nesses 200 anos o país passou de uma colônia de pouca expressão para um país de economia emergente. Para uma economia que hoje supera países como Portugal e Reino Unido por seu dinamismo;, disse o ministro.
O seminário ocorre durante toda essa semana e conta com a participação de personagens da história econômica recente do Brasil, como os ex-ministros Delfim Neto, Zélia Cardoso de Mello e Bresser Pereira e a economista Maria da Conceição Tavares, além de pessoas que atuaram e atuam no atual governo, como o ex-ministro Antonio Palocci.