Economia

Petróleo avança com euforia das Bolsas ao plano dos EUA

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postado em 19/09/2008 11:39
Os preços do petróleo avançam em Nova York nesta sexta-feira (19/09) com a repercussão das Bolsas de Valores ao plano de ajuda do governo dos Estados Unidos aos bancos. Às 11h26 (horário de Brasília), a cotação do petróleo cru para entrega em outubro era negociado a US$ 100,97, em alta de 3,16% em relação ao fechamento de quinta-feira, aos US$ 97,88. Durante a sessão, o barril atingiu o pico de US$ 103,64 e US$ 97,39, na cotação mais baixa. Em Londres, o barril do petróleo brent ganhava 4,88%, para US$ 99,84, ante o fechamento de ontem (US$ 95,19). Os preços do petróleo sobem com a disparada dos mercados, que afastaram os temores de a economia naufragar, o que afetaria profundamente a demanda mundial da commodity. "Os preços estão subindo graças à recuperação das Bolsas, que permite pensar que a economia não vai afundar", disse Phil Flynn, da Alaron Trading. "Acredito que o petróleo está subindo porque há mais confiança no mercado financeiro. Há um sentimento que a crise está atenuando e alguns podem ver o momento como bom para comprar", avalia Gerard Rigby, consultor de energia Depois da reanimação de Wall Street na quinta-feira, as Bolsas européias e asiáticas registram forte alta nesta sexta-feira, com os investidores motivados pela perspectiva de uma intervenção massiva do governo norte-americano para pôr fim à crise financeira. Na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), o Ibovespa, termômetro dos negócios, avança 6,73% e atinge os 51.683 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em forte alta de 5,48%, acompanhando Nova York. As Bolsas asiáticas já acusaram a boa recepção do mercado financeiro às medidas. Em Tóquio, a Bolsa local fechou em alta de 3,76%; em Hong Kong, o índice de ações Hang Seng disparou 9,16% e em Xangai, os papéis do mercado local valorizaram 9,6%. Na Europa, a Bolsa de Londres sobe 8,31%, enquanto em Paris, o índice Cac tem ganhos de 8%, e em Frankfurt, o mercado local mostra avanço de 5,09%. "Se o mercado de ações se sustentar, a demanda pode se reafirmar", previu Flynn.

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