Economia

Plano de ajuda precisa ser forte, diz Bush

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postado em 20/09/2008 19:15
A solicitação de US$ 700 bilhões pelo governo dos EUA ao Congresso norte-americano visa a compra de papéis de difícil liquidação em poder de bancos e outras instituições norte-americanas que enfrentam dificuldades financeiras. O presidente do EUA, George W. Bush, prometeu trabalhar com o Congresso para que a proposta seja aprovada o mais rápido possível. Neste sábado (20/09), após reunir-se com o presidente colombiano, Álvaro Uribe, Bush disse que decidiu agir com ousadia depois de perceber a gravidade dos problemas que afligem a economia dos EUA. Segundo o presidente norte-americano, o plano precisa ser forte o suficiente para que a crise seja solucionada. O valor de US$ 700 bilhões consta em cópias da proposta do governo, obtidas pelas agências Associated Press e Newswires. Bush disse ainda que seu primeiro instinto foi deixar os mercados continuarem operando livremente em vez de oferecer ajuda governamental. No entanto, o presidente afirmou ter sido aconselhado por especialistas de que seria necessário um maciço auxílio do governo para contornar a crise. A proposta do governo dá ao secretário do Tesouro, Henry Paulson poder ilimitado para comprar até US$ 700 bilhões de uma ampla gama de papéis lastreados em hipotecas. Também prevê que o limite para o endividamento público seja elevado, para US$ 11,3 trilhões. Embora o plano tenha o limite de prazo de dois anos, o Tesouro poderá ficar com os papéis comprados por quanto tempo achar necessário. Todos os títulos adquiridos através do programa devem ser ligados a hipotecas anteriores a 17 de setembro deste ano O plano, encaminhado ao Congresso na noite de sexta-feira (19/09), também garante a imunidade do Tesouro contra quaisquer ações legais. Além disso, dá a Paulson permissão para contratar instituições financeiras privadas para conduzir o programa, assim como para criar novas entidades que comprariam títulos hipotecários e emitiriam papéis

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