Economia

Bolsas de NY abrem em alta com otimismo sobre pacote

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postado em 25/09/2008 10:54
As Bolsas de Nova York abriram em alta nesta quinta-feira (25/09), diante do recuo dos preços do petróleo e das declarações do deputado democrata americano Paul Kanjorski, de que houve um "tremendo progresso" nas negociações para a aprovação do pacote de US$ 700 bilhões para salvar o setor financeiro da crise. Para o estrategista Kent Engelke, da Capitol Securities Management, o mercado acredita que o plano "será aprovado com precondições mínimas". Às 10h42 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 1%, o Nasdaq 100 ganhava 0,96% e o S 500 avançava 0,99%. No mesmo horário, o contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em novembro caía 0,3% a US$ 105,40 o barril, na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês). Embora boa parte do foco continue sobre o progresso nos trâmites para a aprovação do pacote, a manhã foi marcada por notícias desfavoráveis, tanto no campo macroeconômico quanto no corporativo, que podem pesar sobre as ações. As encomendas de bens duráveis nos EUA caíram 4,5% em agosto ante julho, bem mais do que o recuo de 2% esperado por analistas. Os pedidos de auxílio-desemprego feitos nos EUA na semana passada, por sua vez, aumentaram em 32 mil, contrariando previsão de queda de 5 mil, e atingiram o nível de 493 mil pedidos, o mais alto desde 29 de setembro de 2001. Entre as empresas, o principal destaque era o conglomerado industrial General Electric (GE), cujas ações caíam 4,3% no pré-mercado em Nova York após a companhia revisar em baixa suas previsões de lucro para o terceiro trimestre e para o ano. Citando "uma debilidade e uma volatilidade sem precedentes nos mercados financeiros", a empresa também suspendeu seu programa de recompra de ações. A fabricante de materiais esportivos Nike avançou 5,8% no pré-mercado em Wall Street. O grupo anunciou ontem queda de 10% de seu lucro trimestral, mas o número ainda assim superou as previsões do mercado. No setor financeiro, o Washington Mutual subiu 13% no pré-mercado, depois de o jornal americano Wall Street Journal informar que a maior instituição de poupança dos EUA abordou diversos fundos de private equity (que compram participações em empresas) para discutir uma possível compra do banco.

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