Jornal Correio Braziliense

Economia

Arrecadação cresce 10,33%, chega a R$ 452 bi e bate recorde em agosto

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A arrecadação de impostos e contribuições cresceu 10,33% nos oito primeiros meses de 2008 e atingiu novo recorde. Mesmo com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), a Receita Federal arrecadou R$ 452 bilhões entre janeiro e agosto. Somente no mês passado, foram R$ 53,93 bilhões, aumento de 4,27% em relação ao mesmo mês de 2007 e valor recorde para meses de agosto, considerando dados corrigidos pelo índice oficial de inflação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em termos relativos, o imposto cuja arrecadação mais cresceu no ano foi o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que teve suas alíquotas elevadas para compensar o fim da CPMF. A arrecadação subiu 152% e chegou a R$ 13,45 bilhões no acumulado do ano. A maior parte desse valor (R$ 4,7 bilhões) foi pago pelas pessoas físicas que fizeram empréstimos no período. Em valores absolutos, o principal responsável pela arrecadação recorde foi o Imposto de Renda (pessoa física, empresas e retido na fonte), que respondeu por 28,6% do total. Foram arrecadados R$ 129,3 bilhões, sendo R$ 61 bilhões somente das empresas. A Receita vem justificando os sucessivos recordes alcançados neste ano com base no aumento do lucro das empresas e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas de um país). A segunda maior arrecadação ficou com a Cofins (R$ 79,9 bilhões), aumento de 17,7% sobre o ano passado.