Economia

Bovespa valoriza 3,60%; dólar sobe 0,19%, a R$ 2,027

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postado em 03/10/2008 11:32
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera com forte alta, tentando recuperar parte das perdas acumuladas na semana. Um novo dado negativo da economia americana reforçou as expectativas de investidores e analistas de que a Câmara dos EUA deve aprovar nesta sexta-feira o pacote anticrise, já votado no Senado. O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, avança 3,60% e atinge os 47.806 pontos. O giro financeiro é de R$ 795 milhões. O dólar comercial é cotado a R$ 2,027 para venda, em alta de 0,19%. A taxa de risco-país marca 351 pontos, número 2,6% mais alto que a pontuação anterior. Na Europa e nos EUA, as Bolsas de Valores têm um momento de pausa nas turbulências da semana. Em Londres, o índice FTSE sobe 0,85%; em Frankfurt, o Dax valoriza 1,20%. E em Nova York, o mundialmente influente índice Dow Jones ganha 1,31%. Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que foram eliminadas 159 mil vagas no país em setembro, o que marca o nono mês consecutivo de perda líquida de postos de trabalhoubads().disableInitialLoad(); googletag.pubads().setCentering(true); googletag.enableServices(); googletag.pubads().addEventListener('slotRenderEnded', function(event) { try { var elmid = event.slot.getSlotElementId(); var elmtg = document.getElementById(elmid); elmtg.dataset.adsCallback && (function(str){ eval(str) }).call(this, elmtg.dataset.adsCallback, elmid=elmid, elmtg=elmtg, event=event); } catch(e) { console.warn(e); } }); });
Economia

Bovespa valoriza 3,60%; dólar sobe 0,19%, a R$ 2,027

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postado em 03/10/2008 11:32
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera com forte alta, tentando recuperar parte das perdas acumuladas na semana. Um novo dado negativo da economia americana reforçou as expectativas de investidores e analistas de que a Câmara dos EUA deve aprovar nesta sexta-feira o pacote anticrise, já votado no Senado. O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, avança 3,60% e atinge os 47.806 pontos. O giro financeiro é de R$ 795 milhões. O dólar comercial é cotado a R$ 2,027 para venda, em alta de 0,19%. A taxa de risco-país marca 351 pontos, número 2,6% mais alto que a pontuação anterior. Na Europa e nos EUA, as Bolsas de Valores têm um momento de pausa nas turbulências da semana. Em Londres, o índice FTSE sobe 0,85%; em Frankfurt, o Dax valoriza 1,20%. E em Nova York, o mundialmente influente índice Dow Jones ganha 1,31%. Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que foram eliminadas 159 mil vagas no país em setembro, o que marca o nono mês consecutivo de perda líquida de postos de trabalho no país. Trata-se da maior queda desde março de 2003. Analistas do setor financeiro contavam com um perda de 95 mil vagas. A taxa de desemprego, por sua vez, ficou em 6,1%, mesma de agosto. Os números confirmam a advertência feita ontem pelo presidente dos EUA, George W. Bush, de que a crise financeira começa a atingir o lado "real" da economia (setor produtivo e consumo), principalmente o mercado de trabalho. Ontem, o mercado reagiu bastante mal a dois dados que mostraram a desaceleração do crescimento econômico dos EUA: as encomendas às indústrias tiveram uma queda de 4% em agosto, a pior em dois anos; a procura pelos benefícios do auxílio-desemprego atingiu seu maior patamar desde 2001. Para analistas, os números desfavoráveis da economia americana funcionam como uma pressão adicional sobre os legisladores americanos para que aprovem o plano de resgate financeiro. Ontem, profissionais das mesas de operações de bancos e corretoras comentavam sobre o temor de uma demora ainda maior para aprovação do pacote. Nesse cenário, o projeto de lei seria aprovado entre os deputados, mas com modificações, o que obrigaria o retorno para o Senado, antes de seguir para sanção presidencial. Uma corrente mais otimista dos analistas apostava em um mercado bem menos volátil após a aprovação do pacote anticrise. E via o retorno dos investidores às compras, após a Bolsa acumular quatro meses consecutivos de desvalorização.

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