Economia

Petróleo sobe 3,29% para US$ 90,70 por barril em NY

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postado em 07/10/2008 12:02
O preço do petróleo no mercado futuro está em alta. Às 12h10 (de Brasília), o contrato de petróleo leve com vencimento em novembro subia 3,29%, negociado a US$ 90,70 por barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês). Na máxima do dia, no pregão eletrônico, o barril atingiu US$ 93,02. Na bolsa eletrônica de futuros ICE, o petróleo Brent para novembro subia 2% negociado a US$ 85,35 o barril. O mercado ganhou impulso depois que a agência de notícias iraniana Fars informou que um avião militar dos Estados Unidos havia invadido o espaço aéreo da república islâmica, sendo forçado a aterrissar a seguir. O Irã é o segundo maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A alta perdeu ímpeto depois que um porta-voz do Pentágono negou que algum avião americano tivesse sido interceptado pela Força Aérea iraniana. O petróleo já estava em alta antes da notícia referente à invasão do espaço aéreo do Irã, momento em que o mercado revertia a queda de US$ 6 na segunda-feira em meio a temores de redução de demanda por causa da atual crise financeira internacional. Mas o petróleo continua mais de US$ 50 abaixo do pico de US$ 145 por barril, alcançado três meses atrás. A Líbia defendeu hoje que os produtores de petróleo cortem a produção para proteger suas receitas se os preços continuarem em torno de US$ 90 por barril. "Se o preço continuar nesse níveis, estamos pensando seriamente em reduzir nossa produção e pedir aos membros da Opep e aos produtores de fora da Opep a cortar a produção para salvaguardar as receitas", disse Shokri Ghanem, diretor da agência líbia de petróleo. O governo americano também trabalha com a possibilidade de redução de produção da Opep nos próximos meses, revisando para baixo a estimativa de produção do cartel para o quarto trimestre em 400.000 barris, para 32,4 milhões de barris por dia. A estatal mexicana Pemex anunciou hoje a retirada de seu pessoal das plataformas do Golfo do México por causa da aproximação da tempestade tropical Marco. As plataformas no golfo respondem por cerca de 80% da produção mexicana de petróleo.

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