Economia

Bolsas de NY abrem em alta com aumento da confiança

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postado em 13/10/2008 10:54
As Bolsas de Nova York abriram em alta nesta segunda-feira (13/10), com os mercados americanos repercutindo positivamente os acordos anunciados pelo grupo dos sete países mais industrializados do mundo (G-7) em Washington, e pelas 15 nações européias que integram a zona do euro, em Paris, no intuito de estimular o sistema bancário. É válido lembrar que, na semana passada, o índice Dow Jones registrou o pior desempenho semanal em 112 anos de história. Às 10h40 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 4,96%, o Nasdaq-100 tinha alta de 4,80% e o S 500 tinha ganho de 5,14%. Na última sexta-feira (dia 10), o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, apresentou mais detalhes sobre seus planos de comprar ações de bancos, enquanto os ministros de finanças do G-7 e diretores de bancos centrais exortaram seus membros a adotar as medidas que forem necessárias para restaurar a confiança nos mercados. E ontem, em Paris, os líderes dos 15 países da zona do euro concordaram com um plano de ação que irá garantir os empréstimos interbancários até 2009 e permitir que os governos comprem ações de companhias financeiras em dificuldades. Hoje, foi a vez de o Banco Central Europeu (BCE), do Banco da Inglaterra (BoE, o banco central inglês) e o Banco Nacional da Suíça (o BC suíço) afirmarem que irão emprestar quantias ilimitadas de recursos para os bancos. Ações As ações do Morgan Stanley estarão entre os destaques no pregão de hoje em Wall Street. O banco conseguiu fechar um acordo de US$ 9 bilhões que dará ao japonês Mitsubishi UFJ Financial Group uma fatia de 21% no grupo americano, mas os termos foram revisados - o Morgan venderá apenas ações preferenciais (PN), em vez de um mix de ações PN e ordinárias (ON) previsto no acordo original. As ações do Morgan disparavam 39% no pré-mercado em Nova York. Ainda no setor financeiro, Sovereign Bancorp subia 16%, após o espanhol Santander confirmar que está em negociações para comprar a fatia de 75% que ainda não possui na instituição financeira. No setor automobilístico, a montadora General Motors (GM) ganhava 19% e Ford, 20%. Segundo o Wall Street Journal, a GM manteve negociações exploratórias sobre fusão com a Chrysler e a Ford. Esta manhã, a GM anunciou que está antecipando para 23 dezembro deste ano a data de fechamento de uma fábrica de utilitários esportivos nos EUA, em resposta às vendas fracas. O plano anterior era fechar a unidade somente em 2010.

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