Economia

Mercado negocia dólar a R$ 2,163, baixa de 0,13%, nos últimos negócios

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postado em 16/10/2008 16:23
São Paulo,SP (FolhaNews) - O Banco Central prosseguiu em sua rotina de intervenções pesadas no mercado de câmbio, promovendo três leilões num mesmo dia. À força dessas ações, o dólar comercial, que disparou pela manhã, encerrou o dia cotado a R$ 2,163 (valor de venda), em baixa de 0,13%. O mercado de câmbio, que usualmente esvazia as operações após as 16h, ainda teve ajustes após 16h30. A cotação da moeda americana oscilou entre a máxima de R$ 2,262 e a mínima de R$ 2,154 nesta quinta-feira. Na primeira intervenção, o BC realizou um leilão de venda de dólares com recompra em 182 dias. Os agentes financeiros tomaram todo o dinheiro oferecido pelo banco: US$ 1 bilhão. A autoridade monetária aceitou ofertas por R$ 2,205, na taxa de venda, e por R$ 2,290 para recompra dos dólares. Às 12h17, o dólar comercial era negociado a R$ 2,229 para venda, em alta de 2,90%. E na segunda intervenção, o BC realizou um leilão de venda de dólares, desta vez com queima de reservas. A autoridade monetária aceitou ofertas por R$ 2,2110 (a taxa de corte). O BC não divulga o valor negociado neste tipo de operação. Pouco mais tarde, a autoridade monetária entrou no mercado com um leilão de contratos de "swap" cambial, o equivalente a uma operação de venda de dólares, mas no mercado futuro. O BC ofereceu cerca de US$ 2,5 bilhões desses contratos, mas os agentes financeiros somente tomaram US$ 1,81 bilhão. Juros futuros. O mercado futuro de juros, que serve de referência para as tesourarias dos bancos, elevou as taxas projetadas para 2009 e 2010. No contrato com vencimento em janeiro de 2009, a taxa projetada avançou de 13,92% ao ano para 13,94%; no vencimento de janeiro de 2010, a taxa projetada subiu de 14,73% para 14,76%; a exceção foi o contrato com o vencimento de janeiro de 2011, em que a taxa prevista cedeu de 15,21% para 15,17%. A inflação medida pelo IGP-10 (Índice Geral de Preços-10) teve alta de 0,78% em outubro, invertendo a queda verificada no mês anterior de 0,42%. Analistas viram a influência da disparada do câmbio nas últimas semanas.

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