Economia

Presidente descarta pacote e diz que se reunirá com equipe econômica nesta segunda

;

postado em 19/10/2008 19:30
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que amanhã, segunda-feira (20/10) volta a se reunir com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, para discutir a crise econômica global. Em discurso realizado durante um comício eleitoral em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo) ele falou que novas medidas podem ser tomadas para garantir o crédito no país, porém voltou a descartar a edição de um pacote para proteger a economia. "Não vamos anunciar um pacote porque toda vez que se anunciou um pacote neste país o povo é quem ficou com o prejuízo", afirmou Lula. "Vamos anunciar medidas pontuais. Dor de barriga? É remédio para dor de barriga. Calo no pé? É remédio para calo no pé". Lula afirmou que nenhuma mudança brusca nos rumos da economia nacional é necessária, pois o Brasil fez sua lição de casa e está preparado para enfrentar uma possível recessão mundial. Até agora o nosso país não quebrou e não vai quebrar, disse. Quando todo mundo queria que gastássemos, nós guardamos dinheiro. É por isso que temos U$ 207 bilhões em reservas; é por isso que temos dinheiro para garantir o crédito. Segundo Lula, mesmo com todas as incertezas do mercado internacional, a economia do Brasil continuará registrando números positivos. Ele disse que espera que, só em 2008, por exemplo, sejam criados 2,2 milhões de empregos formais no país. O presidente ressaltou, entretanto, que para alcançar esses resultados é preciso que o mercado interno continue aquecido. Por isso, o presidente fez um apelo população: Continuem comprando as coisas que precisam, pediu ele. Este negócio de crise é assim: fala-se uma vez, duas, três e vão criando um certo medo na sociedade; depois um pânico; e depois as pessoas param de comprar. Mas eu duvido que alguém tenha sentido essa crise na empresa que trabalha.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação