postado em 29/10/2008 11:17
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) apura ganhos moderados logo após a abertura dos negócios nesta quarta-feira (29/10). Analistas esperam outro dia de recuperação nos mercados, a reboque das expectativas de que o Federal Reserve (banco central americano) promova um corte significativo dos juros básicos nos EUA, de modo a estimular a economia.
Além do Fed, os investidores domésticos também aguardam o resultado da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que anuncia a nova taxa básica de juros após o encerramento dos pregões. Boa parte dos economistas do setor financeiro acredita que o Comitê vai manter os juros em 13,75%.
O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, ganha 2,85% e atinge os 34.337 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em forte alta de 13,42%.
O dólar comercial é cotado a R$ 2,179 para venda, o que representa um decréscimo de 0,41% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 514 pontos, número 2,03% abaixo da pontuação anterior.
As Bolsas asiáticas concluíram os negócios apontando tendências distintas: em Tóquio, o índice Nikkei subiu 7,7% com a expectativa dos investidores locais por um corte de juros na reunião do BoJ (o banco central japonês) na semana que vem. Em Xangai, a Bolsa local perdeu 2,94%.
Na Europa, as principais Bolsas de Valores ainda refletem o bom humor revelado ontem em Wall Street: em Londres, o índice FTSE sobe 5,02%, enquanto o índice Cac, do mercado francês, valoriza 6,76%.
Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA mostrou que o nível de encomenda dos bens duráveis teve um alta surpreendente de 0,8% em setembro. Analistas do setor financeiro esperavam um declínio de 1,5%.
No front corporativo, a Usiminas apurou lucro líquido de R$ 880 milhões no terceiro trimestre deste ano, resultado 16% superior ao ganho contabilizado no mesmo período em 2007.