Economia

Bovespa valoriza 5,65%; dólar cai 3,13%, a R$ 2,100

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postado em 04/11/2008 15:11
A forte alta registrada nas Bolsas internacionais contribui para a aceleração do ritmo de ganhos da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) no pregão desta terça-feira (4/11). As ações de bancos puxam a recuperação do mercado doméstico com investidores ainda animados com a fusão Itaú-Unibanco. A taxa de câmbio recua para R$ 2,10. O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, tem alta de 5,65% e marca 40.409 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,95 bilhões. A ação do Itaú sobe 7,60%, enquanto o papel do Unibanco ganha 8,08%. A ação do Bradesco valoriza 7,67%, enquanto o ativo do Banco do Brasil registra ganho de 8,10%. O dólar comercial é vendido por R$ 2,100, o que significa um decréscimo de 3,13% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 430 pontos, número 2,05% abaixo da pontuação anterior. Nos EUA, os investidores ignoram balanços de empresas desfavoráveis e indicadores ruins da economia, sob influência das eleições presidenciais. Analistas afirmam que a definição de um novo mandatário para a Casa Branca renova as expectativas por novas medidas para enfrentar os desdobramentos da crise global. O mundialmente influente índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, valoriza X%. Na Europa, a Bolsa de Londres ganha 3,85%, enquanto o mercado de Frankfurt valoriza 5,31%. Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA informou que os pedidos industriais caíram 2,5% em setembro. Trata-se a maior queda desde que o índice é publicado em sua forma atual, em 1992. Apesar da crise financeira, a produção industrial do país acelerou 1,7% em setembro frente ao mês anterior, recuperando queda de 1,2% em agosto, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O faturamento da indústria brasileira voltou a crescer em setembro, depois da queda registrada em agosto. A CNI (Confederação Nacional da Indústria), apontou que o faturamento cresceu 10,2% em relação ao mesmo mês do ano passado e 2% entre agosto e setembro (dado dessazonalizado, que não considera fatores específicos do período). Já o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) apontou avanço nas sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na quadrissemana encerrada em 31 de outubro. O indicador geral apresentou inflação de 0,47%, ou 0,13 ponto percentual acima da apurada com na quadrissemana até 22 de outubro. O indicador é o maior desde julho de 2008, quando registrou inflação de 0,53%. A Aracruz admitiu hoje um prejuízo de US$ 2,13 bilhões devido a suas operações com câmbio no mercado financeiro. Segundo a empresa, o pagamento desses valores serão negociados com os bancos com quem realizou essas operações até o final de novembro. O banco Itaú, que ontem anunciou a fusão com o Unibanco, confirmou que obteve lucro de R$ 1,848 bilhão no terceiro trimestre deste ano, com quedas de 9,5% sobre o obtido no segundo trimestre e de 23,9% sobre o obtido no terceiro trimestre do ano passado. Os números já foram adiantados no mês passado, em caráter preliminar e não auditado.

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