postado em 04/11/2008 18:12
O governo reduziu a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas de um país) de 2009, para 3,8%. A estimativa anterior era de aumento de 4,5%. A informação foi dado nesta terça-feira (3/11) pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, ao confirmar que o corte necessário de despesas no Orçamento de 2009 é, por enquanto, de cerca de R$ 8 bilhões. Segundo o ministro, o corte decorre não apenas da reestimativa do PIB mas também da atualização do preço do barril do petróleo, que influencia a arrecadação de royalties
A atualização dos parâmetros deve gerar uma receita cerca de R$ 15 bilhões menor que a projetada inicialmente. Quase metade desses recursos seria transferida para Estados e municípios, ou seja, a perda líquida do governo central fica em torno de R$ 8 bilhões
O ministro salientou, entretanto, que essas são as previsões no momento, que podem ser alteradas até 20 de novembro, quando a revisão dos parâmetros será oficialmente enviada ao Congresso. "O preço do barril do petróleo é igual a nuvem. Pode chegar em janeiro e estar completamente diferente", disse o ministro para exemplificar as possibilidades de mudanças nos números do orçamento. O petróleo subiu mais de 10% hoje, para cerca de US$ 70 por barril, mas ainda acumula queda de 23% no ano. Paulo Bernardo reuniu-se no final da tarde de hoje com o relator do Orçamento, senador Delcídio Amaral (PT-MS)