Economia

Bovespa sobe 2,93%; dólar recua 2,35%, a R$ 2,153

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postado em 07/11/2008 14:21
As ações da Petrobras puxam a recuperação da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), após uma queda de quase 10% em apenas dois dias. As principais Bolsas internacionais registram ganhos. O mercado ignorou os últimos números sobre o mercado de trabalho nos EUA, que mostrou a pior taxa de desemprego (6,5%) em 14 anos. O câmbio recua para R$ 2,15, após uma nova intervenção do Banco Central. O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, ganha 2,93% e atinge os 37.245 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,73 bilhão. A ação preferencial da Petrobras, que movimenta sozinha R$ 408 milhões, valoriza 3,18%, num dia de recuperação dos preços das commodities. Em Nova York (Nymex), o barril de petróleo alcança US$ 62. O dólar comercial é cotado a R$ 2,153 para venda, em declínio de 2,35%. A taxa de risco-país marca 443 pontos, número 2,63% abaixo da pontuação anterior. Os bancos aceitaram integralmente a oferta de contratos de "swap" cambial feita pelo BC. Esses contratos protegem contra a oscilação do dólar e tendem a amenizar a pressão sobre os preços da moeda americana. Os investidores voltaram às compras nas Bolsas européias e americanas, à procura de oportunidades após uma sequência de fortes perdas em pregões recentes. Em Londres, o índice FTSE sobe 2,93%, enquanto o Dax, do mercado alemão, ascende 3,77%. Nos EUA, a Bolsa de Nova York avança 2,18%. Segundo o Departamento de Trabalho americano, houve a destruição de 240 mil postos de trabalho no mês de outubro, marcando o décimo mês consecutivo de fechamento de vagas no país. Analistas de bancos e corretoras estimavam números entre 180 mil e 210 mil. Entre as primeiras notícias do dia, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a subir, depois de quatro meses em desaceleração. Em outubro, o índice teve alta de 0,45%, acelerando frente aos 0,26% verificados em setembro, em linha com as expectativas do mercado financeiro. A fabricante americana de automóveis Ford Motors comunicou um prejuízo líquido de US$ 129 milhões no terceiro trimestre deste ano, ante perdas de US$ 389 milhões em idêntico período em 2007.

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