postado em 10/11/2008 17:27
A Opel, subsidiária européia da General Motors, pediu ajuda a Ângela Merkel para superar a atual crise, publicou nesta segunda-feira o jornal Frankfurter Allgemeine, informação confirmada pela chancelaria alemã. O programa de ajuda solicitado pela Opel chega a 40 bilhões de euros (US$ 51 bilhões), disse o jornal.
A Opel propôs também um programa de prêmios, que incentive a entrega para reciclagem de carros velhos, além de empréstimos a juros baixos para a compra de carros novos.
A ajuda foi solicitada em carta assinada por Carl-Peter Forster, presidente da General Motors Europa, pelo gerente da Hans Demant, e pelo presidente da federação das comissões de trabalhadores da empresa, Klaus Franz.
Um porta-voz do governo alemão já confirmou a entrada da carta e disse que o pedido "será examinado em detalhes".
Segundo a fonte governamental, o programa que o executivo aprovou na semana passada para estimular a conjuntura inclui medidas para o setor automobilístico, como a abolição temporária de imposto de circulação para compradores de novos veículos.
A Opel suspendeu a produção nas fábricas na Alemanha durante duas semanas, devido ao recuo na demanda, a exemplo do que fizeram praticamente todos os fabricantes de carros alemães, depois do início da crise financeira internacional.
A imprensa alemã diz também que a Opel está preparando um programa de demissões voluntárias e mais intervalos na produção.
A edição alemã do jornal Financial Times publicou também que a General Motors exigiu à Opel que poupe 750 milhões de euros (US$ 957 milhões) em 2009, depois de prejuízos operacionais de 974 milhões de euros (US$ 1,2 bilhão) da subsidiária no trimestre anterior.