postado em 10/11/2008 17:32
O dólar comercial foi cotado a R$ 2,192 na venda, em alta de 1,48%, nas últimas operações desta segunda-feira (10/11). Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado a R$ 2,270, em queda de 1,30%.
O Banco Central realizou novo leilão de "swap" cambial e vendeu US$ 212,9 milhões desses contratos, que oferecem proteção contra as oscilações do câmbio e tendem a amenizar a pressão sobre a moeda americana.
A taxa de câmbio oscilou entre a cotação máxima de R$ 2,196 e a mínima de R$ 2,108. Pela manhã, as taxas cederam, com a forte recuperação das Bolsas de Valores, mas à tarde, com a piora do Dow Jones (o principal índice de ações de Wall Street), os preços voltaram a subir.
O pacote chinês de US$ 586 bilhões para estimular a economia local animou os investidores logo após a abertura dos mercados, mas o noticiário bastante desfavorável dos EUA contribuiu para azedar o humor: a seguradora AIG e a gigante do setor hipotecário Fannie Mae anunciaram prejuízos bilionários, enquanto as ações da General Motors sofreram rebaixamento.
No front doméstico, o governo brasileiro revelou que a balança comercial teve um superávit de US$ 21,32 bilhões no acumulado deste ano até a primeira semana de novembro. O resultado representa um recuo de 40% em relação a 2007, em idêntico período.
O boletim Focus, preparado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro ajustaram para cima suas projeções para a taxa de câmbio em dezembro: de R$ 2 para R$ 2,05.