Jornal Correio Braziliense

Economia

Bovespa sobe 0,65%, mesmo com baixa em Nova York

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As ações brasileiras ainda são negociadas com valorização na jornada desta segunda-feira na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A baixa da Bolsa de Nova York desanima os investidores e corrige o entusiasmo inicial com o bilionário pacote chinês para estimular a economia. O volume de negócios está bastante baixo. O dólar fechou a R$ 2,19. O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, tem alta de 0,65% e alcança os 36.092 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,12 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York recua 1,02%. O dólar comercial foi cotado a R$ 2,192 para venda, com avanço de 1,48%. A taxa de risco-país marca 437 pontos, número 0,90% abaixo da pontuação anterior. As bolsas européias concluíram os negócios em terreno positivo, a exemplo de Londres (0,89%), Paris (1,05%) e Frankfurt (1,76%). A seguradora AIG e a gigante do setor hipotecário Fannie Mae anunciaram perdas bilionárias hoje. A primeira anunciou perdas de US$ 24,5 bilhões no terceiro trimestre, ante um lucro de US$ 3,09 bilhões em idêntico período no ano passado. O governo americano já comunicou que vai elevar a ajuda financeira para a empresa de US$ 85 bilhões para US$ 150 bilhões. Já a Fannie Mae reportou um prejuízo de US$ 29 bilhões no terceiro trimestre. Além disso, a Circuit City, segunda maior cadeia americana de lojas de produtos eletrônicos, anunciou sua quebra e pediu proteção sob o chamado ´Capítulo 11´ da lei de falências dos Estados Unidos. Em comunicado, a rede, porém, informou que manterá suas lojas abertas por conta da aproximação das festas de fim de ano. China O governo chinês anunciou no final de semana um programa de estímulo à economia no montante de US$ 586 bilhões, para ser aplicado até 2010. Os investimentos devem ser concentrados em bem-estar social e infra-estrutura. Economistas de bancos e corretoras vêem chances de que o dinheiro chinês, somado às iniciativas governamentais já anunciadas, tragam perspectivas um pouco mais favoráveis para uma economia global à beira de uma recessão.