A Comissão Especial do Concurso Público do Senado Federal deu um prazo de dois dias para que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) responda às denúncias feitas por candidatos sobre a aplicação das provas da seleção realizado no domingo (9/11). As reclamações dos candidatos dizem respeito, principalmente, a problemas na organização, como falta de orientação adequada dos fiscais e falhas na fiscalização da prova.
O diretor-geral adjunto do Senado, José Alexandre Lima Gazineo, confirma o pedido de esclarecimento das denúncias à FGV, organizadora do concurso. Ele mesmo afirma ter cadastrado as reclamações encaminhadas ao Senado e depois enviado aos coordenadores da instituição educacional. "Todas as divergências devem ser enviadas para a organizadora do concurso, que é a FGV. É ela que tem responsabilidade contratual pela realização do concurso", explica.
Sobre a possibilidade de o concurso ser anulado, Gazineo diz que é preciso ter cautela. "É muito cedo para se falar em anular o concurso. Não podemos tomar nenhuma medida sem aferir com exatidão se existe ou não procedência nessas denúncias", afirma.
De acordo com Gazineo, a FGV se comprometeu a publicar, ainda nesta terça-feira (11/11), na sua uma carta rebatendo todas as denúncias sobre as supostas falhas.
O correiobraziliense.com.br entrou em contato com a FGV, mas até o momento não obteve resposta da organizadora.