Economia

Inflação pelo IGP-10 tem ligeira desaceleração e fica em 0,73%

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postado em 13/11/2008 09:37
O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) teve ligeira desaceleração neste mês e ficou em 0,73%, contra 0,78% apurado em outubro. Nos últimos 12 meses o indicador acumula alta de 11,99% e, no ano, a alta acumulada é de 10,24%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (13/11) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A metodologia aplicada na apuração do IGP-10 é a mesma do IGP-M e do IGP-DI - usados no reajuste, por exemplo, de contratos de aluguel -, também apurados pela FGV, com a única diferença de ter um período de coleta diferente. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. O IPA (Índice de Preços por Atacado) subiu 0,81%, abaixo dos 0,98% vistos em outubro. Os Bens Finais subiram, passando de 0,10% em outubro, para 0,48% neste mês, com influência do subgrupo utilidades domésticas (de -0,58% para 1,23%). Excluídos os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice subiu 0,96%, contra 0,41% um mês antes. O índice do grupo Bens Intermediários subiu 1%, abaixo do 1,21% em outubro, com destaque para o índice de materiais e componentes para a construção, que passou de 1,31 % para 0,27%. Excluído o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, a alta foi de 1,13%, contra 1,26% um mês antes. O índice de Matérias-Primas Brutas passou de alta de 1,63% em outubro para 0,89% neste mês. Os destaques foram soja em grão (2,49% para -2,91%), mandioca (29,46% para 11,68%) e suínos (5,26% para -6,77%). Já os itens leite in natura (-9,19% para -2,87%), minério de ferro (9,50% para 14,26%) e minério de manganês (4,17% para 63,48%) aceleraram. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,49% neste mês, contra 0,10% em outubro. O destaque foi o grupo Alimentação (-0,44% para 0,91%), com a alta nos itens carnes bovinas (0,88% para 5,15%), frutas (1,39% para 5,46%) e laticínios (-2,47% para 0,17%). Também tiveram alta os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,22% para 0,41%), Educação, Leitura e Recreação (0,08% para 0,29%), Vestuário (0,85% para 0,91%) e Transportes (0,11% para 0,12%), com destaque para artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,37% para 0,37%), passagem aérea (-0,32% para 3,07%), calçados (0,40% para 0,48%) e serviços de reparo em automóvel (estabilidade para 0,97%). Já os grupos Despesas Diversas (0,65% para -0,15%) e Habitação (0,38% para 0,37%) tiveram decréscimos, com destaque para os itens cigarros (2,15% para 0,39%) e taxa de água e esgoto residencial (2,64% para 0,16%). O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) registrou em novembro alta de 0,74%, abaixo do resultado do mês anterior, 1%. O grupo Materiais passou de 1,90% para 1,32%. O índice que mede o custo da Mão-de-Obra recuou de 0,23%, no mês anterior, para 0,17% nesta apuração. Já o grupo Serviços avançou de 0,40% para 0,70%.

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