Economia

Inadimplência do consumidor no DF cai e CDL se anima, mesmo com crise de crédito

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postado em 13/11/2008 16:46
A inadimplência dos consumidores do Distrito Federal saiu do patamar de acima de 5% que vinha mantendo desde junho e ficou em 4,9% em outubro, informou nesta quinta-feira (13/11) a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) local. O resultado animou o setor, que acredita que o brasiliense está regularizando seus débitos a fim de poder ter crédito para as compras de Natal, como tradicionalmente ocorre neste período do ano. ;No comércio, o crédito não foi atingido da forma como aconteceu com o setor de veículos, onde houve de fato retração no volume liberado para financiamentos. Os juros nas lojas subiram pouco, os prazos ainda são longos, de até 24 meses. Em resumo, a crise de crédito ainda não nos pegou em cheio. O crediário sempre foi extremamente importante para o consumidor e para o lojista. Ele aquece a economia e é a saída que a maioria dos brasileiros encontra para adquirir bens duráveis;, afirma Antônio Xará, superintendente da CDL-DF. Segundo Xará, a previsão de alta de vendas para o Natal deste ano no DF com relação ao do ano passado é de 4% - 50% abaixo da alta registrada entre 2006 e 2007 no período, que foi de 8%. ;Acreditamos que as pessoas vão se segurar e não fazer compras supérfluas, mas não vão deixar de ter um natal prazeroso;, diz o superintendente. Sexto mês consecutivo Nesta quinta, a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) divulgou que a taxa média de juros para pessoa física subiu 0,08 ponto percentual no mês, de 7,46% ao mês em setembro para 7,54% ao mês em outubro. É a maior taxa de juros média desde junho de 2006. Segundo a entidade, há uma maior seletividade dos bancos no que diz respeito à liberação de créditos para financiamentos. A retração chegou ao consumidor comum, e no caso das vendas de veículos, por exemplo, uma das áreas mais fortemente atingidas e que depende muitas vezes diretamente da liberação de crédito bancário, os prazos máximos de pagamento foram reduzidos de 72 meses em agosto deste ano para 60 meses em outubro. No caso de bens diversos adquiríveis no comécio (linha branca, linha marrom, móveis, computadores), o prazo foi reduzido de 36 meses para 24 meses.

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