Economia

Dólar fecha cotado a R$ 2,327, com alta de 2,19%

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postado em 18/11/2008 17:34
O dólar comercial foi cotado a R$ 2,327 para venda, com avanço de 2,19% sobre a cotação de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado a R$ 2,430, em baixa de 0,81%. O mercado de câmbio seguiu um script já visto nos dias anteriores: oscilações bruscas na parte da manhã, quando a taxa atinge suas máximas (R$ 2,333), e uma relativa calmaria à tarde, quando suaviza a pressão sobre os preços da moeda americana. Corretores apontam que os negócios com a moeda americana estão dominados por movimentos especulativos, num ambiente de nervosismo sobre a economia global. "Hoje, o mercado está dominado principalmente pelo mercado futuro e pelas tesourarias de bancos", comenta Luiz Carlos Baldan, da corretora Fourtrade. Agentes financeiros que detém contratos de dólar no mercado futuro influenciam a formação de preços no mercado à vista conforme ganhem com a alta ou a baixa das cotações da moeda americana. Num mercado de giro financeiro bem mais estreito, em que boa parte dos dias o fluxo é negativo, importadores e exportadores têm bem pouca influência na formação das taxas, afirmam profissionais das mesas de câmbio. Intervenções do BC Nesse cenário, as atuações do Banco Central têm tido efeito limitado sobre as operações. Hoje, os bancos tomaram US$ 1,155 bilhão do montante de US$ 1,5 bilhão oferecido pelo BC em leilão de venda de dólares, com o compromisso de que os recursos sejam usados para financiamento de operações de comércio exterior. A autoridade monetária também colocou US$ 354,2 milhões em contratos de "swap" cambial. O BC também procurou renovar os vencimentos de uma série de contratos de "swap" já colocados no mercado, mas enfrentou dificuldades para rolar os contratos de mais longo prazo. Mesmo com essas intervenções, a taxa ainda encerrou o dia pressionada. Para operadores, para aumentar a eficácia de suas intervenções no mercado de câmbio, o BC deveria retornar os leilões de venda de moeda no mercado à vista, preteridos em função dos leilões de "swap", que equivalem a uma operação de venda no mercado futuro.

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