Economia

Bovespa abre em alta e sobe 0,44%; dólar é negociado a R$ 2,367

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postado em 19/11/2008 11:21
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) mostra recuperação moderada nos primeiros negócios desta quarta-feira (19/11), após três dias consecutivos de perdas. Os investidores, no entanto, estão bastante pessimistas com os rumos da economia global, principalmente com a situação complicada do setor automotivo americano. A perspectiva de uma recessão global derruba os preços das commodities, o que afeta diretamente algumas das principais ações da Bovespa. Em um ambiente bastante nervoso, a taxa de câmbio alcança R$ 2,36. O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, avança 0,44%, aos 34.244 pontos. Nesta terça-feira (18/11), a Bolsa fechou em baixa de 4,5%. O dólar comercial é cotado a R$ 2,367 para venda, em forte alta de 1,63% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 472 pontos, número 1,28% acima da pontuação anterior. As Bolsas asiáticas concluíram os negócios em baixa, acusando o mau humor dos investidores: em Tóquio, a Bolsa local perdeu 0,66%, enquanto em Hong Kong, o recuo foi de 0,77%. Na Europa, a Bolsa de Londres cede 2,30% enquanto o mercado de Frankfurt retrai 3,32%. Entre as primeiras notícias do dia, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revelou que a taxa de desemprego recuou de 7,6% em setembro para 7,5% em outubro. É o melhor resultado para um mês de outubro, e o segundo melhor da série - iniciada em março de 2002 -, atrás apenas de dezembro de 2007 (7,4%). No cenário externo, investidores e analistas devem monitorar um índice de preços bastante influente nos EUA - o CPI (preços ao consumidor). Economistas do setor financeiro projetam uma deflação de 0,8% para outubro. A projeção para o "núcleo" do índice (cálculo que exclui os preços de energia e alimentos) é de 0,2%. O mercado também deve ficar atento à divulgação da minuta do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês, equivalente ao Copom no Brasil), previsto para as 17h (hora de Brasília). O documento deve trazer as análises dos integrantes do Fed (banco central americano) sobre a economia dos EUA.

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