Economia

Bovespa cai 1,01%; dólar avança 0,81%, a R$ 2,343

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postado em 26/11/2008 11:21
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) retrocede de forma moderada desde os primeiros negócios desta quarta-feira (26/11). Em um dia sujeito a "chuvas e trovoadas" por conta de uma pesada agenda de indicadores nos EUA, o corte drástico dos juros básicos promovido pela China deve ser bem recebido pelo mercado, podendo contrabalançar eventuais números desfavoráveis da economia americana, apontam analistas. O fato da jornada de hoje ser véspera de feriado nos EUA ("Thanksgiving") também deve provocar volatilidade adicional aos negócios. O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, recua 1,01% e bate os 34.462 pontos. Ontem, a Bovespa fechou em alta de 1,83%. O dólar comercial é cotado a R$ 2,343 para venda, o que representa uma alta de 0,81% sobre a cotação final de ontem. Na Ásia, a Bolsa de Tóquio fechou em queda de 1,33%, com o pessimismo dos investidores em relação à economia americana, apesar do plano bilionário do Federal Reserve (banco central dos EUA). Na Europa, a Bolsa de Londres cede 2,07%, enquanto o mercado de Frankfurt desvaloriza 1,68%. Entre as principais notícias do dia, o governo chinês anunciou que reduziu os juros básicos da economia local de 6,66% ao ano para 5,58% - um corte de 1,08 ponto percentual, o maior em uma década. Também foi aprovado uma redução nos depósitos compulsórios, a fim de liberar mais recursos para o consumo na economia. Além da iniciativa chinesa, a Comissão Européia (órgão Executivo da Comissão Européia) pediu aos 27 países-membros que liberem o equivalente a uma quantia de 200 bilhões de euros em medidas para estimular a combalida economia da região. As medidas, que devem ser tomadas pelos países separadamente, visam animar a criação de empregos, estimular os investimentos na indústria e o consumo. Entre os destaques da agenda econômica de hoje, investidores e analistas devem ficar atentos aos números sobre gastos e rendimentos do consumidor americano, às 11h30 (hora de Brasília), com especial atenção para o deflator PCE, um dos indicadores de inflação mais importantes para fundamentar as decisões do banco central americano.

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