Economia

Mercado cota dólar a R$ 2,44, alta de 2%, nas primeiras operações

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postado em 03/12/2008 10:08
O mercado de câmbio negocia o dólar comercial a R$ 2,440, para venda, nos primeiros movimentos desta quarta-feira (03/12). O valor representa um avanço de 2% sobre a cotação de ontem. O Banco Central prevê para hoje, a partir de 11h30, um leilão de moeda, no montante de US$ 2 bilhões, com recompra em janeiro de 2009. Os recursos emprestados hoje devem ser necessariamente aplicados pelo tomador em operações novas de ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio) e ACE (Adiantamento sobre Cambiais Entregues). Investidores e analistas enfrentam uma agenda econômica carregada nesta quarta-feira. Nos EUA, o destaque é o notório "Livro Bege", documento com dados econômicos coletados nas 12 divisões regionais do Federal Reserve (o Fed, banco central dos EUA), com divulgação prevista para as 17h (hora de Brasília). Em outubro, esse documento mostrou um quadro pessimista para a economia americana: o gasto dos consumidores caiu em setembro na maioria dos distritos; houve queda no nível de atividade no setor de serviços em quase todas as divisões regionais, além de uma desaceleração do nível de atividade do setor fabril. Além do "Livro Bege", os investidores também monitoram com atenção os novos números sobre hipotecas, à 10h, além dos indicadores de produtividade e custo da mão-de-obra americano, às 11h30. E o influente ISM (Instituto de Gestão de Oferta, na sigla em inglês) informa, às 13h, sua sondagem sobre o nível de atividade do setor de serviços, com dados relativos a novembro. Na segunda-feira, o mesmo ISM já revelou que nível de atividade do setor manufatureiro teve sua pior contração em 26 anos, contribuindo para derrubar os mercados neste dia. O Departamento de Energia dos EUA atualiza, às 13h30, o volume de reservas de petróleo e derivados, o que sempre afeta a formação dos preços da commodity no mercado internacional. Desde julho, a cotação do barril caiu cerca de US$ 100 com a perspectiva de uma recessão global. A agenda doméstica está esvaziada, com exceção dos números sobre o fluxo cambial do país, revelados pelo Banco Central às 12h30.

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