Economia

Produção industrial em outubro recua em 10 das 14 regiões do país

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postado em 05/12/2008 09:30
A produção industrial brasileira registrou queda em dez das 14 regiões do país em outubro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (5/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As maiores variações foram as registradas nos Estados do Espírito Santo (-5,7%), Rio Grande do Sul (-5,5%) e na região Nordeste (-5,1%). Nos Estados da Bahia (-3,9%), do Amazonas (-3,5%), de Pernambuco (-3,1%), Santa Catarina (-2,2%) e Minas Gerais (-1,9%) a produção também ficou abaixo da média nacional (-1,7%). Já em São Paulo (-0,2%) e no Rio de Janeiro (-0,6%) as reduções foram moderadas. Por outro lado, Pará (3,1%), Goiás (2,5%), Ceará (1,3%) e Paraná (1,2%) apresentaram crescimento na passagem de setembro para outubro. Na comparação com outubro do ano passado, os índices foram positivos em dez das 14 regiões, com destaque para o Pará (8,9%). Goiás (4,2%), Paraná (3,9%), Ceará (2,9%), São Paulo (2,5%), Pernambuco (2,2%), Amazonas (2,0%), Rio Grande do Sul (1,7%) e Minas Gerais (1,2%) tiveram desempenho superior à média nacional. No Rio de Janeiro (0,3%) a produção ficou próxima à de outubro de 2007. As regiões em que houve recuo foram: região Nordeste (-3,3%), Espírito Santo (-2,7%), Santa Catarina (-2,4%) e Bahia (-0,6%). Em outubro, apesar de ter tido um dia útil a mais que no mesmo mês do ano passado, houve "quedas importantes em setores que concederam férias coletivas não planejadas ou efetuaram paralisações técnicas não programadas, em um contexto de aumento da incerteza no ambiente econômico internacional", diz o IBGE. Na comparação entre o ritmo de produção do período de julho a setembro e o de outubro, todos as regiões, à exceção do Pará, mostraram perda; as maiores foram observadas no Espírito Santo (de 12,4% para -2,7%), Paraná (de 11,2% para 3,9%) e Bahia (de 6,1% para -0,6%). No indicador acumulado para os dez primeiros meses do ano, houve desempenho positivo em todas as regiões. Acima dos 5,8% assinalados na média nacional, situam-se Espírito Santo (12,9%), Paraná (10,4%), Goiás (10,2%), São Paulo (8,0%), Pará (7,2%), Pernambuco (6,5%), Amazonas (6,4%) e Minas Gerais (6,0%). Nessas regiões, o IBGE considerou que "fatores como o dinamismo dos produtos tipicamente de exportação, particularmente as commodities [minérios de ferro, açúcar, celulose e produtos siderúrgicos] e a forte presença da indústria automobilística e dos setores produtores de máquinas e equipamentos foram determinantes no desempenho industrial".

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