Economia

Perdas em Bolsas européias aumentam após dado sobre empregos nos EUA

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postado em 05/12/2008 12:58
As perdas nas Bolsas européias se acentuaram nesta sexta-feira (5/12) após a divulgação dos números do mercado de trabalho nos EUA referentes a novembro: segundo o Departamento do Trabalho, foram eliminados mais de meio milhão de empregos no país no mês passado, maior perda em 34 anos. Às 11h43 (em Brasília), a Bolsa de Londres estava em baixa de 2,60% no índice FTSE 100, indo para 4.055,43 pontos; a Bolsa de Paris caía 4,22% no índice CAC 40, indo para 3.027,68 pontos; a Bolsa de Frankfurt caía 4,20% no índice DAX, operando com 4.372,34 pontos; a Bolsa de Amsterdã tinha baixa de 3,88% no índice AEX General, que estava com 231,46 pontos; a Bolsa de Zurique estava em baixa de 2,55%, com 5.505,36 pontos no índice Swiss Market; e a Bolsa de Milão tinha queda de 3,59% no índice MIBTel, que ia para 14.293 pontos. Segundo o departamento, foram fechados 533 mil postos de trabalho nos EUA. Desde dezembro de 1974 - quando foram perdidos 602 mil empregos - não se via um resultado tão negativo. A taxa de desemprego subiu para 6,7%; embora menor que o esperado (6,8%), o dado indica a situação crítica da economia americana. Além disso, o departamento revisou para cima o dado de outubro, que ficou em uma perda de 320 mil (contra o dado inicial, de 240 mil), e o dado de setembro, que passou para 403 mil (contra 284 mil na leitura preliminar). O dado de novembro ficou muito acima do previsto por analistas e investidores, que previam uma perda de 330 mil empregos. Recessão Os números apenas reforçam a situação de recessão em que os EUA se encontram desde dezembro do ano passado, segundo o Nber (Escritório Nacional de Pesquisa Econômica, na sigla em inglês). Segundo o instituto, um pico na economia dos EUA ocorreu em dezembro de 2007; esse pico marcou o fim do ciclo de expansão começado em novembro de 2001 e o início da recessão. O corte de vagas no país atingiu diversos setores, entre eles os de manufaturas, construção, empresas financeiras, varejistas, lazer e hospedagem. Os setores de serviços de saúde e educação e o governo foram os únicos que abriram vagas no mês passado, segundo o departamento.

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