Economia

Bovespa avança 0,67%; dólar recua 1,16%, a R$ 2,450

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postado em 08/12/2008 11:11
As ações brasileiras valorizam com força já nas primeiras operações desta segunda-feira (8/12). No cenário externo, os investidores nas Bolsas internacionais melhoraram o humor com a expectativa pela aprovação de um pacote bilionário de ajuda às montadoras nos EUA. O câmbio reflete esse relativo otimismo e desce para R$ 2,45. Os preços das commodities também mostram recuperação, ajudando na valorização da Bolsa brasileira. Em Nova York (Nymex), o barril do petróleo sobe 6,6% e bate US$ 43,50 nesta segunda-feira. O principal índice de ações da Bolsa, o Ibovespa, ganha 0,67% e atinge os 35.582 pontos. Na sexta-feira, a Bolsa fechou em alta de 0,63%. Na Europa, a Bolsa de Londres avança 4,61%, enquanto a Bolsa de Frankfurt ascende 5,80%. O dólar comercial é comercializado a R$ 2,450 na venda, o que representa um decréscimo de 1,16% sobre a cotação de sexta-feira. A taxa de risco-país marca 502 pontos, número 4% abaixo da pontuação anterior. As Bolsas asiáticas concluíram os negócios de hoje com investidores animados com a perspectiva de aprovação de uma linha de auxílio financeiro de US$ 34 bilhões às montadoras americanas. O Congresso norte-americano vota nesta semana o plano para socorrer as gigantes do setor: General Motors, Chrylser e Ford. Em Tóquio, o índice Nikkei valorizou 5,2%, enquanto o índice Hang Seng, do mercado de Hong Kong, ascendeu 6,88%. No final de semana, o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, defendeu o plano de ajuda às empresas automobilísticas. "Eu não acho que é uma opção simplesmente deixar que entre em colapso", disse o presidente eleito dos EUA, em uma entrevista à NBC veiculada ontem. "O que nós temos que fazer é dar ao setor assistência, mas essa assistência é condicionada a significativos ajustes. Eles terão que reestruturar [o setor]", afirmou. No front doméstico, investidores e analistas trabalham à espera da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que anuncia na quarta-feira (10/12) a nova taxa básica de juros do país. A maioria aposta que o Comitê deve manter a taxa em 13,75% ao ano. Uma corrente dos economistas, no entanto, ainda aposta na possibilidade um corte para 13,50%, baseado no recuo dos últimos índices de inflação.

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