postado em 09/12/2008 13:42
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) oscila entre perdas e ganhos modestos durante a primeira parte do pregão desta terça-feira (9/12), sem firmar tendência. O mercado devolve parte da "euforia" de ontem, à espera da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e de olho na possível aprovação do plano de ajuda às montadoras nos EUA. O câmbio está volátil e, após uma seqüência de altas e baixas, desce para R$ 2,47.
O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, valoriza 0,33% e bate os 38.413 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,17 bilhão.
O dólar comercial é vendido por R$ 2,472, o que representa um declínio de 1,15% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 491 pontos, número 2,29% acima da pontuação anterior.
As Bolsas européias mantém o ritmo de ganhos, a exemplo de Londres (1,17%), Frankfurt (0,29%) e Paris (2,12%). Em Nova York, a Bolsa decresce 0,71%.
Entre as primeiras notícias do dia, o governo brasileiro divulgou uma projeção de crescimento do PIB no terceiro trimestre acima do esperado: o incremento foi de 1,8% sobre o trimestre anterior e de 6,8% na comparação com idêntico período de 2007. Economistas do setor financeiro contavam com um avanço em torno de 6%.
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) divulgou relatório em que projeta um agravamento da crise nos EUA em 2009. Segundo a organização, a economia da primeira potência mundial "provavelmente vai enfraquecer antes de melhorar no fim de 2009".
A sessão de hoje deve ser marcada pela espera da reunião do Copom, que inicia nesta terça-feira a reunião de dois dias em que vai decidir a nova taxa básica de juros do país. A maioria dos economistas do setor financeiro estima que a taxa deve ficar em 13,75% ao ano. Uma corrente minoritária dos economistas, no entanto, não descartava totalmente um corte para 13,50%.