postado em 09/12/2008 16:33
As bolsas européias fecharam em alta nesta terça-feira (9/12), com o índice de confiança dos empresários na Alemanha tendo registrado alta. Mesmo com o ritmo incerto das Bolsas americanas hoje, os investidores europeus encontraram ânimo para os negócios.
A Bolsa de Londres fechou em alta de 2,06% no índice FTSE 100, indo para 4.388,62 pontos; a Bolsa de Paris subiu 1,55% no índice CAC 40, indo para 3.297,80 pontos; a Bolsa de Frankfurt teve alta de 1,34% no índice DAX, ficando com 4.779,11 pontos; a Bolsa de Amsterdã teve alta de 2,12% no índice AEX General, que ficou com 253,39 pontos; a Bolsa de Milão fechou em alta de 1,26% no índice MIBTel, que ficou com 15.219 pontos; e a Bolsa de Zurique fechou em queda de 0,46%, com 5.845,56 pontos no índice Swiss Market.
O instituto de pesquisa Centro Europeu de Pesquisas Econômicas (Zew, na sigla em alemão) informou que a confiança dos empresários na economia alemã teve uma ligeira melhora neste mês, como resultado dos cortes de juros no país e das ações do governo para fazer frente a crise financeira, que provoca a desaceleração da economia.
O indicador apurado pelo instituto subiu em 8,3 pontos, para -45,2, níveis vistos em setembro e outubro. O resultado, no entanto, ainda é muito inferior à média histórica de 26,8 pontos, segundo a porta-voz do instituto, Sandra Schmidt. O menor patamar já atingido pelo índice foi -63,9 pontos, em julho deste ano.
Nos EUA, os investidores se dividem entre a expectativa positiva sobre um acordo no Congresso para ajudar as três principais empresas automobilísticas do país --GM, Ford e Chrysler-- e as perspectivas negativas anunciadas pela Texas Instruments e pela FedEx.
"Dado que os mercados globais de títulos seguem um ao outro, é preciso questionar a sustentabilidade da recuperação nos mercados europeus", disse o economista-chefe do ECU Group, Neil Mackinnon.
"A melhora no índice (do instituto Zew) deve ser bem recebida e brilha como um sinal de esperança para o pequeno grupo de otimistas que suspeitam que 2009 pode acabar sendo um ano melhor que o esperado", disse à AP o analista Stuart Bennett, da Calyon Credit Agricole.