Economia

Standard & Poor"s nega que Brasil seja prioridade para revisar "rating"

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postado em 15/12/2008 15:17
A presidente da agência de classificação de risco Standard & Poor´s no Brasil, Regina Nunes, afirmou nesta segunda-feira (15/12) que o país não está na lista das nações que essa agência considera prioritários para sofrer uma revisão de seu "rating" (nota de risco de crédito). Nunes afirmou que a agência faria um "upgrade" (melhora da nota) do Brasil se ao primeiro problema essa condição pudesse ser modificada. A S foi a primeira agência de classificação de risco a elevar o rating soberano do país a grau de investimento, a melhor classificação para receber investimentos estrangeiros. Ainda segundo a presidente da S, nesse momento, "não há países com perspectivas positivas (em vias de receber um "upgrade´ de seu "rating") e que muitos estão "negativos", isto é, com perspectiva de sofrer um "downgrade´ (piora do "rating"), mas a maioria não está na América. Ela não comentou quais países em quais continentes estão as nações que podem ter sua classificação rebaixada. Ainda segundo Nunes, o Brasil se mostrou "menos vulnerável" à crise financeira internacional e que agência esperava "impactos extremos" das turbulências financeiras sobre o país. O "rating" é uma opinião sobre a capacidade de um país ou uma empresa saldar seus compromissos financeiros. A avaliação é feita por empresas especializadas, as agências de classificação de risco, que apontam para o maior ou menor risco de ocorrência de um "default", isto é, de suspensão de pagamentos. Essa "opinião" é periodicamente revisada pela agência, conforme mudem circunstâncias externas ou domésticas que possam alterar as condições financeiras daquele país. Dessa forma, um "rating" pode sofrer um "upgrade" (ir para uma classificação superior) ou um "downgrade" (ter sua classificação piorada). Quando divulga um "rating", as agências costumam avisar sobre as possibilidades de que aquela seja melhorada, piorada ou fique estável até a próxima revisão.

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