Economia

Bolsas em NY sobem com dados sobre mercado de trabalho e pacote de Obama

;

postado em 18/12/2008 13:58
As Bolsas americanas operam com altas modestas nesta quinta-feira (18/12). Os investidores se preocupam com o desempenho das empresas, depois da notícia de que a FedEx irá realizar cortes de custos devido à queda da demanda. Os dados sobre os pedidos de auxílio-desemprego e o anúncio de que o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, pode apresentar um pacote de estímulo econômico quando assumir o cargo, em janeiro, ajudam a manter um certo bom humor no mercado financeiro. Às 13h44 (em Brasília), a Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês) estava em alta de 0,23%, indo para 8.845,05 pontos no índice Dow Jones Industrial Average, enquanto o S 500 subia 0,53%, para 909,20 pontos. A Bolsa Nasdaq tinha alta de 0,54%, indo para 1.587,77 pontos. O Departamento do Trabalho informou hoje que o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA caiu em 21 mil na semana encerrada no último dia 13; mesmo assim, continua como uma evidência da recessão em que a economia americana caiu em dezembro - o total ficou em 554 mil. Na semana imediatamente anterior, o total havia sido de 575 mil (dado revisado). Números acima de 400 mil indicam uma economia em recessão. A média quadrissemanal, que atenua as volatilidades das leituras semanais, ficou em 543.750, um aumento de 2.750 pedidos em relação à média imediatamente anterior, 541 mil. No mês passado, a economia americana perdeu 533 mil empregos, devido à recessão em curso nos EUA desde dezembro de 2007. A taxa de desemprego no país, por sua vez, ficou em 6,7%, a mais alta dos dois mandatos do presidente americano, George W. Bush. Obama e sua equipe econômica avaliam as bases de um pacote de estímulo financeiro de US$ 850 bilhões (R$ 2 trilhões) para os dois primeiros anos de governo. O plano incluiria ainda uma redução na carga tributária dos americanos, mas não deve abranger 90% das famílias americanas como o democrata prometeu em campanha. Mesmo com as notícias algo positivas, os investidores tiveram razões para se preocuparem: a FedEx anunciou um crescimento de 3% em seus ganhos, mas informou que prosseguirá cortando custos devido à queda contínua da demanda.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação