Economia

Petrobras investirá R$ 40 bi em atividades fora do pré-sal em 2009, diz Dilma

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postado em 18/12/2008 18:54
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, informou nesta quinta-feira (18/12) que o programa de investimentos da Petrobras em 2009 será de R$ 40 bilhões. Esse montante é 20% menor que o previsto para ser investido pela estatal este ano. Porém, segundo a ministra, os R$ 40 bilhões não estão incluídos nos recursos que estão previstos para a produção na camada pré-sal, que é de R$ 112 bilhões até 2012. "A Petrobras, antes de achar o pré-sal, tem toda a atividade dela, que é na produção e exploração do petróleo, no refino", explicou a ministra após um almoço com empresários do setor de infra-estrutura em São Paulo. O valor anunciado pela ministra para a estatal no ano que vem é 20% menor que o previsto para 2008, apesar dela não ter citado em nenhum momento que se tratava de redução de investimentos. Segundo balanço da Petrobras, o montante de investimentos deve fechar o ano em R$ 50 bilhões. Até o fim de setembro, R$ 34 bilhões já haviam sido aplicados. Crescimento A ministra explicou aos empresários que o crescimento de 4% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas de um país) planejado pelo governo em 2009 não é certo, porém é uma meta a ser perseguida a todo custo. "Meta não é aquilo que vai ocorrer, mas o que você busca para ocorrer. (Temos meta de crescimento de 4%) não porque somos fantasistas, mas porque um governo sem metas não tem perspectivas", disse. Dilma considera que o Brasil está mais preparado para enfrentar a crise em relação a anos anteriores, "quando os governos quebravam", e pode ser um período de oportunidades para o país se posicionar melhor quando ocorrer a retomada do crescimento global. "O Brasil tem condições de enfrentar a crise. Não significa que ela não exista", disse. A retomada do crescimento econômico do Brasil, segundo ela, deve ser sustentada em quatro pilares: o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no programa de mobilidade urbana - visando a Copa de 2014 -, na construção civil popular e nos investimentos no pré-sal. "Esses quatro pilares sustentam o emprego e o desenvolvimento", defendeu a ministra.

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