Economia

Alimentos puxam a queda da inflação pelo IPC-S, diz FGV

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postado em 23/12/2008 09:16
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de até 22 de dezembro subiu 0,61%, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No índice anterior, de até 15 de dezembro, a fundação apurou alta de 0,73% para o mesmo índice. Segundo a FGV, a desaceleração de preços verificada no grupo Alimentação (de 1,34% para 0,88%) levou à taxa menor do IPC-S. Entre os alimentos, foram registradas mudanças expressivas nas movimentações de preços de frutas (de -0,45% para -2,93%) e de adoçantes (de 1,17% para 0,37%). De acordo com a fundação, no período de 15 a 22 deste mês, foram apuradas taxas de inflação mais fracas em quatro das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice. Além do grupo dos alimentos, houve aumentos de preços menos intensos em Habitação (de 0,51% para 0,44%); Vestuário (de 0,57% para 0,56%); e Educação, Leitura e Recreação (de 0,44% para 0,39%). Os outros grupos apresentaram elevação de preços mais forte. É o caso de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,62% para 0,71%); Transportes (de 0,39% para 0,57%); e Despesas Diversas (de 0,21% para 0,31%). Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos, no âmbito do IPC-S de até 22 de dezembro, a FGV informou que as mais significativas altas de preço no varejo foram apuradas em tomate (64,55%); aluguel residencial (0,86%) e tarifa de ônibus urbano (0,65%). Já as mais significativas quedas de preços foram apuradas em limão (-32,16%); feijão carioquinha ( -18,49%); e óleo de soja (-4,83%). Capitais Das sete capitais usadas para cálculo do índice, seis apresentaram elevação de preços menos intensa entre 15 e 22 de dezembro. Em São Paulo, os preços subiram 0,33%, após apresentarem aumento de 0,50% no índice de anterior. Além de São Paulo, houve desacelerações de preços em Porto Alegre (de 0,74% para 0,37%); Belo Horizonte (de 0,58% para 0,41%); Recife (de 1,03% para 1,02%); Rio de Janeiro (de 1,25% para 1,15%); e Brasília (de 0,83% para 0,79%). A única cidade a apresentar aceleração de preços, no mesmo período, foi a de Salvador (de 0,35% para 0,44%).

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