Economia

Apesar de PIB negativo e pessimismo do governo, Bolsas em NY sobem

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postado em 23/12/2008 14:04
As Bolsas americanas operam em alta nesta terça-feira (23/12), apesar da divulgação de indicadores econômicos pouco favoráveis - incluindo a confirmação da contração de 0,5% na economia dos EUA no trimestre passado. A Casa Branca anunciou que espera um resultado ainda mais fraco no quarto trimestre deste ano. Às 13h49 (em Brasília), a Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês) operava em alta de 0,73%, indo para 8.582,21 pontos no índice Dow Jones Industrial Average, enquanto o S 500 subia 0,85%, indo para 879,02 pontos. A Bolsa Nasdaq operava em alta de 0,84%, indo para 1.545,26 pontos. O Departamento do Comércio confirmou hoje a leitura do PIB divulgada no dia 25 de novembro. O país está em recessão desde 2007, segundo o Nber (Escritório Nacional de Pesquisa Econômica, na sigla em inglês), apesar de ainda não ter registrado dois trimestres consecutivos de desempenho negativo do PIB. A próxima divulgação, com a leitura referente ao quarto trimestre deste ano, deve ser anunciada no dia 30 de janeiro. A Casa Branca anunciou hoje que o crescimento americano no quarto trimestre deverá ser ainda pior que o do terceiro. "Para o quarto trimestre, sabemos por antecedência que será bem mais fraco, por causa da crise do crédito e do congelamento dos mercados, em meio a turbulências no setor financeiro", disse o porta-voz da Casa Branca, Tony Fratto. "Não há nenhuma dúvida de que será muito fraco", afirmou à imprensa sem avançar cifras. Contrastou com o PIB baixo e o pessimismo do governo a alta no índice de confiança dos consumidores americanos medido pela universidade de Michigan (norte) neste mês. O indicador ficou em 60,1 pontos, contra 55,3 em novembro, segundo dados publicados hoje. O resultado superou as previsões dos analistas, que estimavam um total de 58,6 pontos. O departamento informou ainda que as vendas de casas novas nos Estados Unidos caíram 2,9% em novembro, a seu nível mais baixo em 17 anos, e as de casas usadas diminuíram 8,6%.

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