Economia

Diante da crise, governo chinês quer favorecer comércio e consumo

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postado em 25/12/2008 09:11
O governo da China deseja responder à desaceleração da economia provocada pela crise internacional com a promoção das exportações e do consumo interno, informa um comunicado publicado no site oficial do país. Em uma reunião celebrada quarta-feira (24/12) e comandada pelo primeiro-ministro Wen Jiabao, o governo decidiu, entre outras coisas, que novas medidas fiscais devem ser adotadas para favorecer certas indústrias exportadoras. Desta maneira, empresas exportadoras de produtos mecânicos e eletrônicos teriam o direito a um reembolso do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA). Pequim, que deseja favorecer "o desenvolvimento dos produtos de valor agregado", tem como objetivo "intensificar os investimentos estrangeiros em alta tecnologia, o setor de meio ambiente e de economia dos recursos, além do setor de serviços modernos". Para estimular o consumo interno, o governo tem como alvo principal os habitantes das zonas rurais, onde pretende desenvolver os mercados e as infra-estruturas logísticas, aumentar os salários e elevar os subsídios. Desde outubro, a China tem multiplicado as medidas e os anúncios de incentivo econômico, preocupada com a desaceleração, causada sobretudo pela redução das exportações, motivada pela crise econômica mundial.

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