postado em 26/12/2008 16:45
As vendas do comércio do Distrito Federal no Natal deste ano cresceram 5,5% este ano com relação ao mesmo período do ano passado, informou nesta sexta-feira (26/12) o Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista). A entidade informou ainda que conta com um bom movimento nas lojas para hoje, já que trata-se do dia em que começam as trocas de presentes por outro.
As vendas ficaram acima do que era esperado pelo Sindivarejista, que havia feito uma previsão de crescimento de 5% com relação a 2007. Entretanto, foram impactadas pelo pé atrás dos brasileiros, temorosos dos impactos da crise, já que, entre 2006 e 2007, o crescimento das vendas locais no período de Natal ficou em mais de 6%.
O gasto médio com presentes em 2008 ficou em R$ 68, confirmando a tendência que pesquisas já haviam confirmado: não foram feitas despesas altas. As pessoas optaram por comprar principalmente com cartões de crédito e de débito, que foram a opção de pagamento em 68% das vendas, segundo o Sindivarejista. Em segundo lugar ficou o crediário de longo prazo ; utilizado por 14% do universo da pesquisa do sindicato. Para Antônio Augusto de Moraes, presidente do Sindivarejista, essa opção foi menos usada do que em outros anos em razão do receio das pessoas de fazerem dívidas longas, em razão da crise econômica. Compras em dinheiro (10%) e cheques (8%) ficaram na lanterna do ranking de maneiras de pagar.
Trocas
De acordo com o Sindivarejista, historicamente 15% dos consumidores que efetuam trocas acabam comprando outros itens. Trata-se de uma chance de incrementar ainda mais as vendas e esvaziar os estoques.;Por isso os lojsitas ficam animados com esse período;, diz Antônio Augusto de Moraes.
Segundo o Código de Defesa do Consumidor (CDC), estabelecimentos comerciais não são obrigados a trocar mercadorias, a não ser que elas apresentem algum defeito. Entretanto, como forma de cortesia, a maioria das lojas realiza as trocas. O presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), Geraldo Tardin, diz que se o lojista fez a promessa da troca, o ideal é que o cliente peça uma confirmação por escrito.