postado em 29/12/2008 18:33
Em contagem regressiva para o recesso do final de ano, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) teve um pregão de movimento bastante reduzido. A valorização do índice foi puxada, principalmente, pelas ações da Petrobras, num dia de forte recuperação do barril de petróleo. O câmbio disparou pela manhã e encerrou o dia a R$ 2,41.
O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais movimentadas, subiu 0,53% no fechamento e atingiu os 37.060 pontos. O giro financeiro foi de R$ 1,95 bilhão, praticamente a metade da média do mês (R$ 4 bilhões/dia) e bastante inferior à média do ano (R$ 5,55 bilhões/dia). Nos EUA, a Bolsa de Nova York, que ainda opera, recua 0,98%.
A ação preferencial da Petrobras, que sozinha movimentou R$ 324 milhões, teve avanço de 2,36%, enquanto a ordinária subiu 3,99%. Na praça de Nova York (Nymex), o barril de petróleo foi cotado a US$ 40,02, em uma valorização de 6,12%, refletindo as complicações da nova crise no Oriente Médio.
O dólar comercial foi comercializado a R$ 2,415 para venda, o que representa um incremento de 1,89% sobre a cotação de sexta-feira. A taxa de risco-país marca 433 pontos, número 0,91% abaixo da pontuação anterior.
Em um dia de agenda econômica bastante esvaziada, os destaques foram principalmente os indicadores domésticos: a FGV (Fundação Getúlio Vargas) informou que a inflação deste ano atingiu 9,81%, a maior taxa desde 2004 (12,41%), pela medição do IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado), índice de preços usado para reajustar o aluguel. E o Boletim Focus, preparado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas de bancos e corretoras projeta uma taxa de juros de 12% no final de 2009. Atualmente, a taxa Selic é de 13,75%.