Economia

Bolsas em NY caem apesar de dado melhor que o previsto sobre construção

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postado em 05/01/2009 16:01
São Paulo, SP (FolhaNews) - As Bolsas americanas operam em baixa nesta segunda-feira (05/01), recuando após os resultados positivos na sexta-feira (02/01). Os investidores encontraram algum alívio após a divulgação sobre gastos em construção nos EUA referentes a novembro: o indicador mostrou uma queda menor que a prevista. Às 15h54 (em Brasília), a Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês) estava em baixa de 0,88%, indo para 8.954,88 pontos no índice Dow Jones Industrial Average, enquanto o S 500 caía 0,36%, para 928,48 pontos -- recuperando algum terreno em relação às perdas do início do dia. A Bolsa Nasdaq operava em baixa de 0,53%, com 1.623,55 pontos, também recuperando parte das perdas da abertura. O Departamento do Comércio informou hoje que as despesas em construção nos Estados Unidos caíram em novembro a uma taxa anual de 0,6%, depois de registrarem em outubro uma redução de 0,4%. A previsão dos analistas era de uma queda de até 1,5% na despesa de novembro. Em um ano, as despesas totais na construção nos EUA caíram 3,3%, e a construção residencial privada, que em um ano caiu 4,2%, marcou em novembro o nível mais baixo desde agosto de 1999. Os investidores ainda aguardam o desenrolar das negociações sobre o pacote de estímulo proposto pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama. Ele e congressistas democratas trabalham em uma estratégia para oferecer cerca de U$ 300 bilhões em cortes de impostos para indivíduos e empresas. O tamanho dos cortes propostos -- que corresponderiam a cerca de 40% de um pacote econômico que pode atingir U$ 775 bilhões ao longo de dois anos -- é maior do que tanto democratas quanto republicanos haviam previsto. Dessa forma, aumentam as chances de convencer os Republicanos que insistiram que qualquer iniciativa deve ser baseada mais em cortes de impostos do que em gastos. Um dos elementos do plano seria oferecer um crédito de um ano para empresas que contratarem novos empregados ou deixem de demitir, o que custaria de US$ 40 a US$ 50 bilhões. O programa do presidente eleito também permitiria que pequenas empresas deduzam uma ampla gama de despesas até a soma de US$ 260 mil, em 2009 e 2010. Atualmente o limite é de US$ 175 mil.

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