postado em 07/01/2009 18:30
Os investidores embolsaram parte dos ganhos acumulados nos últimos seis pregões, devolvendo a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) para a casa dos 40 mil pontos. O dia também negativo para as Bolsas americanas, em uma semana prolífera em números sobre a recessão dos EUA. O câmbio parou de cair e bateu a casa dos R$ 2,24.
O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, cedeu 3,53% no fechamento, descendo para os 40.820 pontos. O giro financeiro foi de R$ 3 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cai 2,96%.
O dólar comercial foi negociado por R$ 2,240 na venda, o que representa um repique de 2,75% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 401 pontos, número 3,88% acima da pontuação anterior.
Entre as principais notícias do dia, a consultoria americana ADP Employer Services divulgou sondagem onde aponta perda de 693 mil postos de trabalho em dezembro nos EUA. O dado é ainda pior que as projeções dos economistas, que estimavam destruição de 500 mil vagas. O número ganha importância porque adianta outro indicador fundamental: o "payroll", informativo sobre a geração de empregos preparado pelo Departamento de Trabalho dos EUA.
A MBA (Associação de Bancos de Hipoteca, na sigla em inglês) informou que o número de propostas para refinanciamento de hipotecas nos EUA teve uma queda de 8,2% na semana encerrada no último dia 2.
O Departamento de Energia americano divulgou que as reservas de petróleo nos Estados Unidos aumentaram em 6,7 milhões de barris na semana passada, e ficaram em 325,5 milhões de barris. Analistas esperavam um incremento de, no máximo, 2 milhões de barris.
No front doméstico, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) informou que a inflação medida pelo IGP-DI foi de 9,10% em 2008, a mais alta em quatro anos. Em 2007, o mesmo índice apontou inflação de 7,98%.