postado em 08/01/2009 13:10
O número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA caiu em 24 mil na semana encerrada no último dia 3, totalizando 467 mil, contra 491 mil na semana imediatamente anterior (dado revisado). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (8/01) pelo Departamento do Trabalho.
A média quadrissemanal (que atenua as volatilidades das leituras semanais), por sua vez, ficou em 525.750, uma queda de 27 mil em relação à média da semana imediatamente interior, 552.750.
O número de pessoas recebendo o benefício há pelo menos duas semanas, no entanto, cresceu em 101 mil, atingindo 4,61 milhões, superando as expectativas dos analistas, que projetavam um total de 4,5 milhões.
Na semana encerrada no dia 20 de dezembro, o número de pedidos atingiu o maior número desde novembro de 1982, chegando a 586 mil. A marca dos 400 mil pedidos é considerada pelos economistas como o nível que sinaliza uma economia em recessão.
Amanhã (9/01) o departamento deve divulgar os dados do mercado de trabalho no país referentes a dezembro; a expectativa é de que tenham sido fechados no país entre 475 mil e 500 mil postos de trabalho, com uma taxa de desemprego de 7%, a maior de toda a administração do presidente americano, George W. Bush. Em novembro, a economia americana perdeu 533 mil postos de trabalho, com o desemprego em 6,7%.
Ontem, a consultoria de recursos humanos ADP Employer Services informou que o setor privado da economia dos EUA perdeu 693 mil postos de trabalho em dezembro. A consultoria Challenger Gray & Christmas, por sua vez, informou, também ontem, que os anúncios de cortes de empregos nos EUA em dezembro registraram uma queda de 8,4% em dezembro, ficando em 166.348 postos de trabalho, contra 181.671 vagas em novembro, mas ainda estão quase quatro vezes mais altos que o visto em dezembro de 2007.
Segundo o instituto Nber (Escritório Nacional de Pesquisa Econômica, na sigla em inglês), um pico na economia dos EUA ocorreu em dezembro de 2007; esse pico marcou o fim do ciclo de expansão começado em novembro de 2001 e o início da recessão.