Economia

Dólar comercial fecha a R$ 2,34, em queda após leilão do BC

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postado em 16/01/2009 16:24
O dólar comercial foi cotado a R$ 2,343 nas últimas operações desta sexta-feira. O valor representa um decréscimo de 1,55% sobre a cotação de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 2,470, em baixa de 2,37%. O Banco Central entrou no mercado às 15h29 e aceitou ofertas por R$ 2,3400 (taxa de corte). Pouco antes, a autoridade monetária avisou que às 17h de hoje vai realizar um consulta entre os bancos para avaliar a demanda por contratos de "swap" cambial, instrumento que fornece proteção contra a alta do dólar e ajuda a segurar a cotação da moeda. O BC pretende realizar um novo leilão desses contratos na segunda-feira para rolagem (renovação) dos títulos que vencem no curto prazo. Apesar da bateria de más notícias sobre a economia dos EUA, o mercado de moeda teve um dia bem menos tenso hoje, com a liberação de centenas de bilhões de dólares pelo Senado, a segunda parcela do pacote anticrise aprovado em outubro de 2008. Também colaborou na trégua de hoje a ajuda bilionária concedida pelo governo americano para ajudar os gigantes do setor financeiro Bank of America e Citigroup, de modo a evitar um novo episódio como o do Lehman Brothers, banco cuja quebra precipitou meses de turbulência extrema nos mercados de capitais. Juros futuros O mercado de juros na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM), que serve de referência para as tesourarias de bancos, ajustou para baixo a taxa projetada para 2009 mas subiu as projeções para 2010 e 2011. No contrato com vencimento em março de 2009, a taxa projetada cedeu de 13,01% ao ano para 12,97%; no vencimento de janeiro de 2010, a taxa projetada avançou de 11,38% para 11,42% e no contrato com o vencimento de janeiro de 2011, a taxa prevista passou de 11,48% para 11,53%. Há poucos dias da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), boa parte dos economistas do setor financeiro apostam em uma redução de 0,75 ponto percentual da taxa Selic, de 13,75% ao ano para 13%, com o agravamento da crise global e os efeitos já vistos na economia brasileira.

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