Economia

Pessimismo sobre setor bancário afeta Bolsas europeias

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postado em 20/01/2009 11:34
As Bolsas europeias operam sem uma direção definida nesta terça-feira (20/01); os investidores buscam espaço para fazer negócios, mas as expectativas negativas sobre o setor bancário afetam o pregão. A Fiat anunciou uma parceria com a americana Chrysler, mas sem reflexo perceptível sobre os negócios. Às 11h02 (em Brasília), a Bolsa de Londres estava em alta de 0,58% no índice FTSE 100, indo para 4.132,32 pontos; a Bolsa de Frankfurt tinha alta de 0,39% no índice DAX, operando com 4.332,85 pontos; e a Bolsa de Zurique estava em ligeira variação positiva de 0,02%, com 5.382,55 pontos no índice Swiss Market. Na contramão, a Bolsa de Paris caía 0,53% no índice CAC 40, indo para 2.973,91 pontos; a Bolsa de Amsterdã tinha baixa de 1,25% no índice AEX General, que estava com 242,19 pontos; e a Bolsa de Milão tinha baixa de 0,19% no índice MIBTel, que ia para 14,507 pontos. No setor bancário, as ações do Lloyds Banking Group chegaram a cair 30%. Também caíam os papéis do BNP Paribas, depois que o Société Générale reduziu a avaliação das ações do BNP para "venda", destacando que a instituição pode ter de captar recursos para honrar seus compromisso. Ontem o setor bancário já havia sentido o impacto do anúncio do Royal Bank of Scotland, que previu que seus resultados em 2008 apresentem um prejuízo de 28 bilhões de libras. As ações do banco caíram 67% ontem. O governo britânico anunciou uma segunda ajuda ao setor bancário, com o objetivo de estimular a concessão de crédito no país e reativar a economia. O ministro das Finanças do Reino Unido, Alistair Darling, disse que o segundo plano foi necessário porque o pacote anterior, anunciado em outubro, de US$ 54,5 bilhões, não deu o estímulo esperado ao fluxo de crédito. As ações no setor de tecnologia também pesam hoje nos negócios, depois que a suíça Logitech anunciou uma queda de 70% em seu lucro no terceiro trimestre, além de um possível corte de até 600 empregos. No setor automobilístico, a italiana Fiat e o fundo de investimentos Cerberus Capital Management, que controla a montadora americana Chrysler, fecharam um acordo para a formação de uma parceria, que dará à italiana uma participação de 35% na rival dos EUA. A Fiat havia suspendido as negociações com suas ações na Bolsa de Milão, antes do anúncio da parceria ser feito.

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